sábado, 30 de junho de 2012 0 comentários

Pensamento do Dia 38 #

“... A folha se descobriu a perder a cor, a ficar cada vez mais frágil. Havia sempre frio e a neve pesava sobre ela. 
E quando amanheceu veio o vento que arrancou a folha de seu galho. Não doeu. Ela sentiu que flutuava no ar, muito serena. 
E, enquanto caía, ela viu a árvore inteira pela primeira vez. 
Como era forte e firme! Teve certeza de que a árvore viveria por muito tempo, compreendeu que fora parte de sua vida. E isso deixou-a orgulhosa.
A folha pousou num monte de neve. Estava macio, até mesmo aconchegante. Naquela nova posição, a folha estava mais confortável do que jamais se sentira. Ela fechou os olhos e adormeceu. Não sabia que a folha que fora, seca e aparentemente inútil, se ajuntaria com água e serviria para tornar a árvore mais forte. E, principalmente, não sabia que ali, na árvore e no solo, já havia planos para novas folhas na primavera."


Leo Buscaglia
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Psicossomática V


Toda a teorização do ipso (Instituto de Psicossomática de Paris) deixa bastante clara a ligação da psicossomática com a metapsicologia freudiana. Os analistas que trabalham com esses pacientes não estão em busca de uma causalidade relativa às doenças deles; preocupam-se com o funcionamento mental do paciente, levando em conta a economia psicossomática tal qual ela nos é apresentada pelos colegas que teorizam essa corrente de pensamento.
Entre os vários textos que li para escrever este artigo, um trabalho de Jean-Claude Rolland, psicanalista francês que tem um pensamento bastante original, me chamou particularmente a atenção. Extraí então uma passagem desse texto, que foi apresentado em 2007, em Barcelona, durante a 20ª Conferência da Federação Européia de Psicanálise, cujo tema central foi este: “Tempo, Fora do Tempo”. A passagem tem a ver com o pré-consciente e sua espessura, tão importantes na teoria psicossomática elaborada por Pierre Marty. Eis o trecho escolhido:
Faço justiça a Freud pelo seu esforço obstinado desde O esboço até Para além do princípio do prazer, no sentido de fundar uma teoria da memória que leva em conta a sua dupla submissão: ao real, do qual ela é o traço, e ao inconsciente, do qual é o contra-investimento. Assim, com­preen­demos melhor que a posição ocupada pelos componentes da memória no espaço do pré-consciente obedece mais à ordem do pulsional do que à ordem do temporal. O traço mnésico que se situa o mais longe do eu ou o mais profundamente dentro dele e o mais próximo da fronteira que o separa do inconsciente, esse traço não será o mais precoce nem o mais traumático, mas, sim, aquele que se revelará o mais apto a assegurar ao fantasma inconsciente uma representação substitutiva que possa prosseguir e proceder ao seu recalcamento.
Pensando nas estruturas que encontramos atualmente na nossa clínica habitual, acho que falamos menos de uma “explicação” da estrutura do fantasma e da pulsão do que dos efeitos desorganizadores de um excesso de pulsão: clivagens, somatizações que se deixam descobrir nas transferências por retorno ou, ainda, nas chamadas reações terapêuticas negativas. Nesses pacientes a negatividade está em ação. Devemos tentar colocar a negatividade deles a favor do processo de subjetivação, fazendo um trabalho concernente às clivagens. Defendemos então o seguinte paradoxo: o déficit existe, é o olhar que lançamos sobre ele que vai fazê-lo ser o que ele é ou, ao contrário, abrir-se em direção a uma potencialidade significativa.
O inconsciente, pela sua negatividade, ativa de um ponto donde não esperávamos o trabalho da memória. Como se nos lembrássemos para reencontrar aquilo que éramos e, igualmente, para encontrar aquilo que ainda não somos.
Investigando a aurora da vida psíquica, o relator J. Press diz que parece existir uma ressonância entre os trabalhos de Winnicott (O medo do desmoronamento) e aqueles de M. Fain.
Fain se situa numa perspectiva freudiana clássica, segundo a qual a atividade fantasmática nasce da negatividade, da ausência do objeto. Winnicott, ao contrário, assim como Ferenczi, opta por uma visão que se destaca daquela de M. Fain. Dito de outra maneira, a introjeção ferencziana, assim como o holding winnicottiano, acontecem na presença do objeto e levam em conta a qualidade de sua presença e seus efeitos sobre a criança. M. Fain sublinha os mecanismos de defesa precoces dos quais a criança lança mão, enquanto as descrições ferenczianas e winnicottianas colocam em evidência o estado de sofrimento traumático subjacente.
Segundo os colegas Marilia Aisenstein e Robert Asséo, psicanalistas psicossomáticos, é preciso, contudo, pensar em nuances do “medo de desmoronamento”, assim como da perda da representação nos pacientes psicossomáticos. Para ambos os autores, seria mais uma medida defensiva drástica, talvez mesmo um “esvaziamento drástico”.
O que nos parece bastante claro é que, com os pacientes psicossomáticos, a “construção” é particularmente solicitada na contratransferência. Inúmeras vezes eles têm necessidade de que seja feito um trabalho preliminar, no sentido de criar condições que lhes permitirão restabelecer alguns vínculos, com a esperança de que um trabalho analítico possa acontecer posteriormente.
A grande questão é tentar trabalhar a contratransferência com esse tipo de pacientes, refinando as intervenções do analista. Parece-me que um dos modos de fazer esse trabalho é através da percepção do processo psíquico em curso de ativação transferencial inconsciente, utilizado como revelador de certos aspectos não manifestos da própria transferência.
Ainda no relatório de J. Press, ele nos mostra também a importância da implicação contratransferencial do analista. Pensar seu interlocutor num movimento de fuga em relação a um núcleo impensável fuga que pode apenas se reproduzir no jogo transferencial-contratransferencial modifica os dados, altera o olhar que lançamos sobre ele e nos permite escutar a dimensão trágica daquilo que, sob um silêncio aparente, sob “a aparente desorganização”, para falar como Pierre Marty, acontece conosco na relação com esses pacientes.
Sabemos que toda inscrição psíquica comporta dois elementos: um de figurabilidade e outro puramente econômico, de repetição dessa passagem de fluxo.
Segundo André Green, a construção com esses pacientes psicossomáticos, construção dita “silenciosa”, tem como principal objetivo preencher as lacunas de um tecido psíquico com uma palavra que surge a posteriori para reconstruí-lo; a partir daí, revelam-se no analisando traços ou cicatrizes de suas primeiras experiências.
A “boa construção” é aquela que permite restabelecer as ligações, aquela que nos permite procurar ou conectar entre elas diferentes planos da vida psíquica, que traz à superfície psíquica sensações ou afetos em busca de sentido, aquela que finalmente é geradora de um trabalho de simbolização feito pelo próprio sujeito, não necessariamente aquela que é apenas confirmada pelo analisando.
Por outro lado, em seu relatório, Michele Bertrand nos diz que atualmente o termo “construção” é quase sempre usado no plural: construção pontual no curso de uma análise, construção de um espaço analítico, construções narrativas, co-construção de um setting analítico etc. Segundo a autora, todas essas construções são pertinentes a um trabalho psicanalítico.
A distinção entre conflito e impasse feita por J. Press em seu relatório nos ajuda a pensar que o equilíbrio psicossomático tem a ver com a especificidade de cada paciente. Segundo Press, o paciente entraria em ressonância com os mecanismos precoces de perda de suas capacidades representativas. É essa constelação, específica a cada um, que despertará o medo de desmoronamento existente em todos nós. Dessa maneira, temos de fazer uma reflexão sobre se os impasses podem ou não se manifestar pela depressão essencial e pela vida operatória. Isso nos obriga a pensar na nossa prática clínica, não nos deixando aprisionar em formulações teóricas, e como conseqüência exige que façamos um trabalho artesanal com cada paciente.
J. Press nos mostra, no desenvolvimento de seu relatório, que devemos viver, no jogo transfererencial-contratransferencial com nossos pacientes, as “tramas” das suas escolhas de vida.
A título de conclusão, farei uma citação de Jean-Claude Rolland: “O alvo da cura não é reduzi-la ao tempo real comum, mas, sim, propiciar aquilo que é necessário ao tratamento do inconsciente e de seus rejetons [brotos] patogênicos, o que, aliás, acontece sempre com dor e nostalgia”. Segundo Rolland, gostamos de viver infinitamente aquilo que vivemos passageiramente. Isso seria o último resort do nosso incurável desejo de eternidade.


Artigo retirado da:



Revista Brasileira de Psicanálise

sexta-feira, 29 de junho de 2012 0 comentários

Pensamento do Dia 37 #

Por favor, não me analise 
Não fique procurando 
cada ponto fraco meu 
Se ninguém resiste a uma análise 
profunda, quanto mais eu! 
Ciumenta, exigente, insegura, carente 
toda cheia de marcas que a vida deixou:
Veja em cada exigência 
um grito de carência, 
um pedido de amor! 

Amor, amor é síntese, 
uma integração de dados: 
não há que tirar nem pôr. 
Não me corte em fatias, 
(ninguém abraça um pedaço), 
me envolva todo em seus braços 
E eu serei perfeita, amor! 

Do livro "Bom dia amor!", 1990


Mirthes Mathias
sábado, 23 de junho de 2012 0 comentários

Freud - História Da Psicanálise


quinta-feira, 21 de junho de 2012 0 comentários

Uma Pequena Homenagem Ao Mestre


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Psicossomática IV



A Linguagem do Corpo No Adoecer






Para uma melhor compreensão de Psicossomática, citamos Luiz Miller de Paiva, em seu livro Medicina Psicossomática, onde define: “Doença psicossomática é uma manifestação expressa predominantemente pelo sistema vegetativo (simpático e parassimpático) ou pelos hormônios (...). A doença psicossomática não é somente o intento de expressão de uma emoção e sim uma resposta fisiológica das vísceras a constantes estados emocionais”. 

Dessa forma, temos que psicossomática “é o estudo pormenorizado da correlação íntima entre psiquismo e as manifestações orgânicas ou funcionais, incluindo reações individuais a certas doenças assim como as implicações pessoais e a sua conduta social motivadas pela doença.” (mesmo autor)

Os somaticistas são levados a considerar, de maneira cada vez mais explícita, o fato de que um corpo, sadio ou doente, é sempre um corpo de relação com o meio, envolvido por emoções, animado por movimentos afetivos, e que os psiquiatras, psicólogos ou psicanalistas, tendem a ver, ao funcionamento somático e nos seus desequilíbrios, um dado constantemente intrincado com a vida psíquica e indissociável da noção de equilíbrio psíquico do indivíduo. Sugerem a importância em buscar na biografia de um paciente e no conhecimento de sua organização psíquica, o apoio para alcançar uma compreensão mais global de sua doença.

Assim, a psicossomática visa estender a compreensão dos fatores de morbidade à esfera psíquica. Não se limita a oferecer ao profissional de saúde, armas suplementares para tratar o corpo ou preservar a sua integridade. É muito mais que isso: a psicossomática valoriza o papel das forças mentais na conservação ou perda do bem-estar de um indivíduo, aumentando assim, o domínio que o homem pode subtrair, por sua própria vontade e livre arbítrio, ao determinismo das leis da matéria; ela desmantela a tendência à repetição, impede a submissão ao incurável, enfraquece o poder da morte. 

Para Adolpho Menezes de Melo, psiquiatra, psicanalista, é impossível pensar na promoção da saúde em uma abordagem não psicossomática; se assim ao fizermos, estaríamos estudando um ser inexistente: o ser humano sem psique, sem alma.

Admite a Psicossomática como uma filosofia de trabalho, um plano de vida, uma postura, um posicionamento do profissional diante do seu paciente e mais que isso, diante de pessoas que não sejam seus pacientes. Vê a Psicossomática como uma filosofia de vida

Compreender os fenômenos psicossomáticos para ele implica necessariamente em que reconheçamos o nosso lugar no universo; que percebamos o que sabemos e o que não sabemos tendo a consciência que quanto mais sabemos, menos sabemos. Essa percepção do que eu sei e do que eu não sei, implica em uma postura de humildade.

Aponta que somente na relação com o paciente, quando aceitamos as suas qualidades e as suas dificuldades, é que podemos percebê-lo como uma pessoa em experiência na vida e respeitá-lo nas suas atuais condições. É dessa forma que poderemos dar o primeiro passo para tentar ajudá-lo.

Na próxima semana, estaremos continuando a nossa reflexão sobre Psicossomática - A Linguagem do Corpo no Adoecer e suas implicações com a Psicologia Hospitalar e da Saúde.

“Toda pessoa carente de saúde é, antes de tudo,uma PESSOA, mesmo quando as suas condições físicas e psíquicas o pareçam negar...”

(Mezomo – I Congresso Brasileiro de Humanização do 
Hospital e da Saúde. SP, 1980)


Alaide Degani de Cantone

quarta-feira, 20 de junho de 2012 0 comentários

Psicanálise


“O conceito de cura dentro do processo psicanalítico veio se modificando e se ampliando de tal modo que hoje não é mais uma terapia indicada para personalidades patológicas ou desajustadas, mas capaz de beneficiar a todos os tipos de pessoas, especialmente as que trabalham em atividades assistenciais, psicológicas e sociais.”

Osvaldo Hamilton Tavares – Procurador de Justiça

Retirado do Blog da Dra Jonia Ranali

sábado, 16 de junho de 2012 0 comentários

Gnomo Jacinto


Em algum ponto da floresta, o pequeno gnomo Jacinto chorava enquanto conversava com o sábio Gnomo-mestre...
 
- Quando lembro de tudo o que já me aconteceu sinto o chão me faltar.
 
Fico tonto, sabe? Por que será que sofro tanto? Será que, por algum motivo, a Fada da Sorte escolheu caminhos distantes dos meus? Será que todos os contratempos a mim destinados resolveram acontecer de uma só vez?
Mestre, já não suporto viver assim...
 
O Gnomo-mestre, que reunia folhas numa pequena cabaça, olhou para o aprendiz e disse:
 
- Meu pequeno Jacinto, percebes o que acontece com as lágrimas que derramas?
 
- Como assim? Senhor, eu não compreendo o que dizes.
 
Apontando para algumas áreas da mata, o velho e experiente gnomo respondeu:
 
- Olha com atenção.
 
Por todo o caminho espalham-se flores justamente nos lugares onde tens vertido teu pranto. Tuas lágrimas mágicas tem feito brotar lírios, papoulas e perfumadas alfazemas nos lugares onde caem.
 
Jacinto olhou ao redor e falou demonstrando admiração e um certo aborrecimento:
 
- Mas então... quer dizer que o meu destino e sofrer para fazer a floresta se encher de cor e perfume? É preciso que meu coração morra aos poucos para a Natureza se encher de vida? Isso não é justo!
 
Com toda a tranqüilidade, o Gnomo-mestre respondeu:
 
- Os olhos vêem o que querem ver. O coração sente o que quer sentir.
 
Então é essa a interpretação que fazes? Se o teu sofrer, meu pequeno, faz brotarem as flores mais belas, o que poderia então surgir do teu sorriso luminoso? Se transformas o verde da floresta num tapete multicolorido quando choras, o que poderia acontecer no momento em que espalhasses a alegria? Não será esse o momento de mudar a semente que espalhas?
 
Percebes o poder que tens nas mãos? A dor cumpre o seu papel e tem sua razão de ser. Sim, deve ser vista. Mas os olhos não podem se fixar nela por muito tempo, senão perdem a chance de ver o crescimento que ela própria fez acontecer.
 
As orelhas do gnomo Jacinto se movimentavam enquanto recebiam as preciosas orientações do sábio, como se não quisessem deixar escapar uma única palavra. Seus olhos, agora mais atentos, notaram que uma luz começava a brilhar em seu peito. Teve vontade de sorrir mas estava difícil, uma vez que sua boca tinha perdido esse hábito. Portanto fez um esforço e logo, seus dentes estavam a mostra. Foi aí que algo incrível aconteceu: quanto mais ele ria mais crescia. Crescia e crescia.
 
Quem jamais poderia imaginar que Jacinto era um gigante? Aquele pequeno gnomo era agora um gigante grandalhão e sorridente. Ele continuou rindo e sua risada ecoava nas montanhas e se transformava em música; música mágica que curava os passarinhos feridos e as plantinhas doentes.
 
De uma hora para outra a floresta era só brilho e festa.
 
Jacinto procurou o Gnomo-mestre para agradecer, mas não conseguia mais enxergá-lo. E foi ai então que, fechando os olhos, ouviu uma voz que dizia:
 
"- Há e sempre haverá uma forma mais doce de viver. O sofrimento, no momento em que é percebido como sofrimento, já está no ponto derradeiro da sua função e precisa ser substituído por uma outra semente. Agradeça as lágrimas do passado e diga-lhes adeus. O momento agora e de focalizar os sorrisos do futuro.

Autoria Desconhecida
quarta-feira, 13 de junho de 2012 0 comentários

Pensamento do Dia # 36

 Sempre que estiver na companhia de outras pessoas, vou aprender
A pensar em minha pessoa como a mais insignificante dentre elas,
E, com todo respeito, considerá-las supremas,
Do fundo do meu coração



Dalai Lama
segunda-feira, 11 de junho de 2012 0 comentários

HISTÓRIA DOS HIMALAIAS


Pai e filho caminhavam em silêncio por uma trilha na montanha. De repente o menino cai, se machuca e grita:
- Ai !!!
Para sua surpresa, escuta sua voz se repetir em algum lugar da cordilheira:
- Aiiii......
Curioso, pergunta:
- Quem é você?
Recebe uma resposta:
- Quem é você?
Contrariado, grita:
 - Seu covarde!
Escuta :
- Seu covarde!
Grita mais uma vez:
- Seu perdedor!
Escuta:
- Seu perdedor!
Olha para o pai e pergunta, aflito:
- O que é isso?
O homem sorri e fala:
- Meu filho, sente-se aí e preste atenção.
Então, o pai grita em direção à montanha:
- Eu amo você!
Os dois escutam:
- Eu amo você!
- Eu admiro a sua garra!
A voz responde:
- Eu admiro a sua garra!
De novo o homem grita:
- Você é um campeão!
A voz responde:
- Você é um campeão!
O menino fica espantado e pergunta:
- Pai, o que é isso?
O homem explica:
- AS PESSOAS CHAMAM ISSO DE ECO, MAS NA VERDADE ISSO É A VIDA. ELA SEMPRE DEVOLVE O QUE VOCÊ LHE DÁ. Não adianta querer mudar as palavras do vento. Mude as palavras que saem do seu coração. Filho, a vida é como um espelho. Não adianta quebrá-lo, quando ele mostra um rosto que você não gosta. Mude o rosto, as suas atitudes e as suas ações, para que a vida seja do jeito que você merece.NOSSA VIDA É SIMPLESMENTE O REFLEXO DAS NOSSAS AÇÕES.
SE VOCÊ QUER MAIS AMOR NO MUNDO, CRIE MAIS AMOR NO SEU CORAÇÃO.
SE VOCÊ QUER MAIS COMPETÊNCIA DA SUA EQUIPE, DESENVOLVA A SUA PRÓPRIA  COMPETÊNCIA.
O MUNDO É SOMENTE A PROVA DA NOSSA CAPACIDADE.
TANTO NO PLANO PESSOAL QUANTO NO PLANO PROFISSIONAL, A VIDA VAI LHE DAR DE VOLTA O QUE VOCÊ  DEU A ELA.
SUA EMPRESA É VOCÊ. SUA VIDA NÃO É UMA COINCIDÊNCIA; É CONSEQUÊNCIA DO QUE VOCÊ É. TEM A SUA CARA, É EXATAMENTE DO TAMANHO DA SUA VISÃO DO MUNDO.
retirado do Blog da Psicanalista Dra. Jonia Ranali

quarta-feira, 6 de junho de 2012 0 comentários

Psicossomática III


Averiguando a história sabe-se que a doença, em tempos primórdios, era concebida como castigo divino. Logo, vem Hipócrates dizendo que as doenças se originam dos conflitos psíquicos, que há uma relação simultânea entre corpo e espírito e descreve que as doenças orgânicas são influenciadas por problemas psíquicos, em geral, inconscientes. No ano de 1818 Heinholt introduz o termo, que tinha como intenção classificar sintomas, sinais clínicos e doenças descritas como mentais, assim, qualquer patologia que tivesse manifestação física e que fosse de origem mental seria denominada psicossomática.
A palavra psicossomática é derivada de psique (mente) e soma (corpo). Atualmente a psicossomática é designada como uma vertente da ciência que aborda e trata as questões humanas buscando promover saúde tanto orgânica quanto psíquica e social.
Por entender o ser humano com uma visão integrada, de unicidade entre mente e corpo há autores que afirmam que toda doença pode ser considerada psicossomática uma vez que o soma e a psique do sujeito são inseparáveis, indissociáveis. Mas só é diagnosticado como tal, quando há uma doença orgânica a qual não possui um histórico condizente com a mesma, levando-se assim a considerar os aspectos emocionais e subjetivos.
O corpo, sendo a estrutura física do sujeito é, portanto, o lugar de vida e também de morte. Tudo que é interpretado das experiências vividas vai repercutir de alguma maneira na esfera física do sujeito em sua totalidade.
Quando há sofrimento psíquico com o qual a pessoa não encontra um escape ou até mesmo não tem condições de lidar com ele, vai-se acumulando e o corpo tende a somatizar. Se a pessoa não expressa, o organismo terá que encontrar uma maneira de manifestar. Angustias não externalizadas ficam no corpo e acabam afetando algum órgão, ou vários. Tanto o mental é influenciado pelo físico quanto vice versa.
Bronquite, asma, gastrite, úlcera, enxaqueca, depressão, dermatites, anorexia, obesidade, pressão alta ou baixa, impotência sexual, frigidez, dores musculares, dependência química, são alguns exemplos de danos à saúde que podem ter sua origem em motivos psíquicos.
 Uma manifestação física interfere em toda a imagem corporal que se construiu ate o presente momento da vida e geralmente demanda de uma nova estruturação da maneira de viver. Pode haver casos em que a doença se manifesta como um mecanismo de defesa em relação à uma realidade insuportável, assim a pessoa consegue evitar, fugir, se esquivar de situações desprazerosas, não que a pessoa aja de má-fé, mas o organismo tenta, inconscientemente, se defender.
O fato de a enfermidade ser de origem mental é indispensável o acompanhamento clínico tendo em vista que os sintomas não são inventados, se tornaram biológicos e são causadores de intensos sofrimento a quem o vivencia. Sendo detectado que não tem uma causa orgânica, as questões psicológicas devem ser tratadas juntamente com as físicas para que sejam amenizados ou findados os sintomas e também para que se evitem sequelas futuras.
Psicóloga Katree Zuanazzi
CRP 08/17070

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Psicossomática II



Doenças psicossomáticas tem sua principal origem no sistema nervoso.
As doenças psicossomáticas podem exercer ação na saúde do corpo de maneira intensa.

A hipófise, uma glândula que possui ligação com a região do hipotálamo no cérebro, é a responsável pelo mecanismo que desencadeia a doença, uma vez que ela produz hormônios que controlam todas as funções do organismo.

As emoções e sentimentos mais fortes são percebidos pelo hipotálamo, estas emoções alteram as funções do hipotálamo e sua conexão com a hipófise. As doenças respiratórias, de pele, circulatórias e gastrointestinais causadas ou agravadas pela tensão nervosa são resultados desta alteração. Sendo assim, pode-se dizer que as doenças psicossomáticas têm componente psíquico, a manifestação de doenças orgânicas é ocasionada por problemas emocionais.

O corpo possui suas próprias defesas, ou seja, ele manifesta, coloca para fora as emoções que às vezes a pessoa tenta esconder por meio de tremor, dores de barriga, gestos e travamento de dentes.
Patrícia Lopes
Equipe Brasil Escola
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O Cachorro e Sua Sombra

Um cachorro, que levava na boca um pedaço de carne, ao atravessar uma ponte sobre um riacho, vê sua imagem refletida na água. Diante disso, ele logo imagina que se trata de outro cachorro, com um pedaço de carne maior que o seu. 

Então, ele deixa cair no riacho o pedaço que carrega, e ferozmente se lança sobre o cachorro refletido na água, para tomar o pedaço de carne que pensa ser maior que a sua. 

Agindo assim ele perdeu a ambos. Aquele que tentou pegar na água, por se tratar de um simples reflexo, e o seu próprio, uma vez que ao largá-lo nas águas, a correnteza levou para longe. 

Autor: Esopo 

Moral da História: É um tolo e duas vezes imprudente, aquele que desiste do certo pelo duvidoso.
segunda-feira, 4 de junho de 2012 0 comentários

Pensamento do Dia # 35


Minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas nem de grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite." 
Clarice Lispector
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
 
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