terça-feira, 31 de julho de 2012 0 comentários

Lidando com o próprio veneno


Lidando com o próprio veneno

    Há muito tempo atrás, uma menina chamada Lili se casou e foi viver com o marido e a sogra.
    Depois de alguns dias, passou a não se entender com a sogra.
    As personalidades delas eram muito diferentes e Lili foi se irritando com os hábitos da sogra que freqüentemente a criticava.
    Meses se passaram e Lili e sua sogra cada vez discutiam e brigavam mais.
    De acordo com antiga tradição chinesa, a nora tinha que se curvar a sogra e a obedecer em tudo.
    Lili já não suportando mais conviver com a sogra decidiu tomar uma atitude e foi visitar um amigo de seu pai, que a ouviu e depois com um pacote de ervas lhe disse:
    - Você não poderá usá-las de uma só vez para se libertar de sua sogra porque isso causaria suspeitas. Vou lhe dar várias ervas que irão lentamente envenenando sua sogra. A cada dois dias ponha um pouco destas ervas na comida dela. Agora, para ter certeza de que ninguém suspeitará de você quando ela morrer, você deve ter muito cuidado e agir de forma muito amigável. Não discuta, ajudarei a resolver seu problema, mas você tem que me escutar e seguir todas as instruções que eu lhe der.
    Lili respondeu:
    - Sim, Sr. Huang, eu farei tudo o que o que o senhor me pedir.
    Lili ficou muito contente, agradeceu ao Sr. Huang e voltou apressada para casa para começar o projeto de assassinar a sua sogra.
    Semanas se passaram e a cada dois dias, Lili servia a comida especialmente tratada à sua sogra. Ela sempre lembrava do que Sr.Huang tinha recomendado sobre evitar suspeitas e assim ela controlou o seu temperamento, obedeceu a sogra e a tratou como se fosse sua própria mãe.
    Depois de seis meses a casa inteira estava com outro astral.
    Lili tinha controlado o seu temperamento e quase nunca se aborrecia.
    Nesses seis meses não tinha tido nenhuma discussão com a sogra, que agora parecia muito mais amável e mais fácil de lidar.
    As atitudes da sogra também mudaram e elas passaram a se tratar como mãe e filha.
    Um dia Lili foi novamente procurar o Sr. Huang para pedir-lhe ajuda e disse:
    - Querido Sr. Huang, por favor me ajude a evitar que o veneno mate minha sogra! Ela se transformou numa mulher agradável e eu a amo como se fosse minha mãe. Não quero que ela morra por causa do veneno que eu lhe dei.
    Sr. Huang sorriu e acenou com a cabeça.
    - Lili, não precisa se preocupar. As ervas que eu dei eram vitaminas para melhorar a saúde dela. O veneno estava na sua mente e na sua atitude, mas foi jogado fora e substituído pelo amor que você passou a dar a ela.

"Na China existe uma regra dourada que diz: "A pessoa que ama os outros também será amada."

Na grande parte das vezes recebemos das outras pessoas o que damos a elas... por isso
C U I D A D O !!!

LEMBRE-SE SEMPRE:
O plantio é opcional...
A colheita é obrigatória...
Por isso cuidado com o que planta !!
segunda-feira, 30 de julho de 2012 0 comentários

Pensamento do Dia 51 #




Se não puderes ser um pinheiro, no topo de uma colina,
Sê um arbusto no vale mas sê
O melhor arbusto à margem do regato.
Sê um ramo, se não puderes ser uma árvore.
Se não puderes ser um ramo, sê um pouco de relva
E dá alegria a algum caminho.

Se não puderes ser uma estrada,
Sê apenas uma senda,
Se não puderes ser o Sol, sê uma estrela.
Não é pelo tamanho que terás êxito ou fracasso...
Mas sê o melhor no que quer que sejas."
Pablo Neruda
domingo, 29 de julho de 2012 0 comentários

Saudade


Saudade

Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já...

Saudade é amar um passado que ainda não passou,
é recusar um presente que nos machuca,
é não ver o futuro que nos convida...

Saudade é sentir que existe o que não existe mais...

Saudade é o inferno dos que perderam,
é a dor dos que ficaram para trás,
é o gosto de morte na boca dos que continuam...

Só uma pessoa no mundo deseja sentir saudade:
aquela que nunca amou.

E esse é o maior dos sofrimentos:
não ter por quem sentir saudades,
passar pela vida e não viver.

O maior dos sofrimentos é nunca ter sofrido.
Pablo Neruda
sexta-feira, 27 de julho de 2012 0 comentários

Ter e Ser


Ter e Ser
Um pai, em uma situação muito confortável de vida, resolveu dar uma lição a seu filho ensinando o que é ser pobre. Ficaria hospedado por alguns dias na casa de uma família de camponeses. O menino passou três dias e três noites vivendo no campo.
No carro, voltando para a cidade, o pai lhe perguntou: “Como foi sua experiência?” “Boa.” respondeu o filho, com o olhar perdido à distância.
“E o que você aprendeu?”, insistiu o pai.
O filho respondeu:
“Que nós temos um cachorro e eles têm quatro. Que nós temos uma piscina com água tratada, que chega até metade do nosso quintal. Eles têm um rio sem fim, de água cristalina, onde têm peixinhos e outras belezas. Que importamos lustres do Oriente para iluminar nosso jardim , enquanto eles têm as estrelas e a lua para iluminá-los. Nosso quintal chega até o muro.
O deles chega até o horizonte. Compramos nossa comida e esquentamos em microondas, eles cozinham em fogão à lenha. Ouvimos CD’s, Mp3, eles ouvem a sinfonia de pássaros, sapos, grilos, tudo isso às vezes acompanhado pelo sonoro canto de um vizinho trabalhando sua terra. Para nos protegermos vivemos rodeados por um muro, com alarmes… Eles vivem com suas portas abertas, protegidos pela amizade de seus vizinhos. Vivemos conectados ao celular, ao computador, sempre plugados, neuroticamente atualizados. Eles estão “conectados” à vida, ao céu, ao sol, à água, ao campo, animais, às suas sombras, à sua família.”
O pai ficou impressionado com a profundidade de seu filho e então o filho terminou: “Obrigado, pai, por ter me ensinado o quanto somos pobres! “
Nós temos olhos para enxergar, ouvidos para escutar, mas falta a humildade em nossa mente e coração para poder sentir.

Retirado do Site: Sabedoria Universal
0 comentários

Pensamento do Dia 50 #

"Não desfrute somente o sol, aprecie também a lua. Não desfrute somente a calmaria, aproveite a tempestade. Tudo isso enriquece a existência. A vida não acontece somente dentro de uma casa, de uma cidade, de um país: ela tem de ser experimentada dentro do universo”
Roberto Shinyashiki
quinta-feira, 26 de julho de 2012 0 comentários

Qual é


Qual é...
O dia mais belo? - Hoje...

A coisa mais fácil?- Equivocar-se...

O maior obstáculo? - Medo...

O maior erro? - Abandonar-se...

A raiz de todos os males? - Egoísmo...

A distração mais bela? - Trabalho...

A pior derrota? - Desalento...

Os maiores professores? - Crianças...

A primeira necessidade? - Comunicar-se...

De mais feliz a se fazer? - Ser útil aos demais...

O maior mistério? - A morte...

O pior defeito? - O mau humor...

A pessoa mais perigosa? - A mentirosa...

O sentimento pior? - O rancor...

O presente mais belo? - O perdão...

O mais imprescindível? - Orar...

O caminho mais rápido? - O correto...

A sensação mais grata? - A paz interior...

A expressão mais eficaz? - O sorriso...

O melhor remédio? - O otimismo...

A maior satisfação? - O dever cumprido...

A força mais potente do universo? - A fé...

As pessoas mais necessárias? - Os pais...

A coisa mais bela de todas? - O amor...


Madre Teresa de Calcutá
quarta-feira, 25 de julho de 2012 0 comentários

Pensamento do Dia 49 #

"Hoje percebi que faz tempo que deixei de procurar respostas. Percebi que desde então tenho procurado por resoluções. E percebi não tá fácil encontrá-las."
terça-feira, 24 de julho de 2012 0 comentários

Pensamento do Dia 48 #


Atravessando o Rio
Dois monges viajavam juntos por um caminho lamacento. Chovia torrencialmente, o que dificultava a caminhada.  A certa altura tinham que atravessar um rio, cuja água lhes dava pela cintura. Na margem, estava uma moça que parecia não saber o que fazer:
- Quero atravessar para o outro lado, mas tenho medo.
Então o monge mais velho carregou a moça às suas costas para a outra margem. Horas depois, o monge mais novo não se conteve e perguntou:
- Nós, monges, não devemos nos aproximar das mulheres, especialmente se forem jovens e atraentes. É perigoso. Por que fez aquilo?
- Eu deixei a moça lá. Você ainda a está carregando?

Pensamento Zen
segunda-feira, 23 de julho de 2012 0 comentários

Carregando pedras...


Carregando pedras...

  Um fervoroso devoto estava atravessando uma fase muito
penosa, com graves problemas de saúde em família e
sérias dificuldades financeiras. Por isso orava
diariamente pedindo ao Senhor que o livrasse de tamanhas
atribulações.
Um dia, enquanto fazia suas preces, um anjo lhe
apareceu, trazendo-lhe uma mochila e a seguinte mensagem:
- O Senhor se compadeceu da sua situação e manda lhe
dizer que é para você colocar nesta mochila o máximo de
pedras que conseguir e carregá-la com você, em suas
costas, por um ano, sem tirá-la por um instante sequer.
Manda também lhe dizer que, se você fizer isso, no final
desse tempo, ao abrir a mochila, terá uma grande alegria
e uma grande decepção.
E desapareceu, deixando o homem bastante confuso e
revoltado.
"Como pode o Senhor brincar comigo dessa maneira? Eu oro
sem cessar, pedindo a Sua ajuda, e Ele me manda carregar
pedras?" Já não lhe bastam os tormentos e provações que
estou vivendo?", pensava o devoto.
Mas, ao contar para sua mulher a estranha ordem que
recebera do Senhor, ela lhe disse que talvez fosse prudente
seguir as determinações dos Céus, e concluiu dizendo:

- Deus sempre sabe o que faz...

O homem estava decidido a não fazer o que o Senhor lhe
ordenara, mas, por via das dúvidas, resolveu cumpri-las em parte,
após ouvir a recomendação da sua mulher.

Assim, colocou duas pedras, pequenas, dentro da mochila
e carregou-a nas costas por longos doze meses.

Findo esse tempo, na manhã da data marcada, e mal se
contendo de tanta curiosidade, abriu a mochila conforme
as ordens do Senhor e descobriu que as duas pedras que
carregara nas costas por um ano tinham se transformado
em pepitas de ouro...

Todos os episódios que vivemos na vida, inclusive os piores
e mais duros de se suportar, são sempre extraordinárias
e maravilhosas fontes de crescimento.

Temendo a dor, a maioria se recusa a enfrentar desafios,
a partir para novas direções, a sair do lugar comum,
da mesmice de sempre.

Temendo o peso e o cansaço, a maioria faz tudo para
evitar situações novas, embaraçosas, que envolvam
qualquer tipo de conflito.

Mas aqueles que encaram pra
valer as situações que a vida propõe, aqueles que
resolvem "carregar as pedras", ao invés de evitá-las,
negá-las ou esquivar-se delas, esses alcançam a
plenitude do viver e transformam, com o tempo, o peso
das pedras que transportaram em peso de sabedoria.
0 comentários

Pensamento do Dia 47 #


A SERPENTE E O VAGALUME
 

Conta a lenda que uma vez uma serpente começou a perseguir um vagalume.
Este fugia rápido, com medo da feroz predadora e a serpente nem pensava 
em desistir.
Fugiu um dia e ela não desistia, dois dias e nada....
No terceiro dia, já sem forças o vagalume parou e disse à cobra:
- Posso lhe fazer uma pergunta?
- Não costumo abrir esse precedente para ninguém, mas já que vou te devorar
 mesmo, pode perguntar.
- Pertenço a sua cadeia alimentar?
- Não.
- Eu te fiz algum mal?
- Não.
- Então, por que você  quer acabar comigo?
- Porque não suporto ver você brilhar!
    
"Pense nisso e selecione as pessoas em quem confiar."

0 comentários

EROS E PSIQUE


EROS E PSIQUEFernando Pessoa
Conta a lenda que dormia
uma Princesa encantada 
A quem só despertaria 
Um Infante, que viria 
De além do muro da estrada
Ele tinha que, tentado,
Vencer o mal e o bem, 
Antes que, já libertado, 
Deixasse o caminho errado 
Por o que à Princesa vem.
A Princesa adormecida,
Se espera, dormindo espera, 
Sonha em morte a sua vida, 
E orna-lhe a fronte esquecida,
Verde, uma grinalda de hera. 

Longe o Infante, esforçado, 
Sem saber que intuito tem, 
Rompe o caminho fadado, 
Ele dela é ignorado, 
Ela para ele é ninguém.
Mas cada um cumpre o Destino - 
Ela dormindo encantada, 
Ele buscando-a sem tino 
Pelo processo divino 
Que faz existir a estrada.
E, se bem que seja obscuro 
Tudo pela estrada fora, 
E falso, ele vem seguro, 
E vencendo estrada e muro, 
Chega onde em sono ela mora,
E, inda tonto do que houvera, 
À cabeça, em maresia, 
Ergue a mão, e encontra hera, 
E vê que ele mesmo era 
A Princesa que dormia.
sábado, 21 de julho de 2012 0 comentários

O Bambu


Este é um texto muito interessante, escrito por Lena Rodriguez, sobre as características do bambu e o que ele representa: paciência, determinação, serenidade, coragem… Mais uma vez, a sábia natureza nos dando grandes lições…
Vale a pena refletir!
“O bambu, quando plantado por semente, tem uma maneira tão peculiar de brotar e crescer que chamou a atenção dos chineses, e que se tornou uma grande lição de sabedoria. A semente, depois de colocada no solo, demora muito tempo para apresentar sinais externos de que vai vingar. No início, a semente se transforma num bulbo e depois de algum tempo surge um pequeno broto. Este broto permanece inalterado sob o solo por um longo período. Somente depois que as raízes já atingiram dezenas de metros, ao longo de cinco anos de incessante trabalho, é que o broto começa a se projetar para fora da superfície. Aí, em pouco tempo, o bambu cresce vertiginosamente e atinge a altura de 25 metros!
Ao observar o comportamento do bambu, os chineses aprenderam a importância da paciência e da determinação. Muitas vezes, queremos que as coisas aconteçam rapidamente e ficamos impacientes diante da demora dos resultados. Se a preocupação for mostrar resultados imediatos, corre-se o risco de sacrificar as bases, o alicerce, e, com isso, coloca-se tudo a perder. Reconhecer o que o momento presente exige e confiar: este é o segredo do bambu chinês. O bambu simplesmente faz o que tem que ser feito, no momento que tem que ser feito. E faz tudo com serenidade, segurança e coragem. Não pensa nos resultados nem sofre por antecipação. O bambu, assim como o sábio, tem confiança plena no processo, nos movimentos da Natureza e na perfeição do universo.
Site Sabedoria Universal 
sexta-feira, 20 de julho de 2012 0 comentários

Pensamento do Dia 46 #


Ajuda
Um menino pequeno estava se esforçando para mover um pesado armário, mas o móvel não cedia. Ele empurrava e puxava com toda sua força, mas não conseguia movê-lo nenhum centímetro. O pai, que ali chegava, parou para observar os esforços vãos do filho. Finalmente perguntou:
“Filho, está usando toda a sua força?”
“Sim, estou!” gritou o garoto, exasperado.
“Não”, disse calmamente o pai, “você não está. Não me pediu para ajudá-lo.”

quinta-feira, 19 de julho de 2012 0 comentários

Pensamento do Dia 45 #


À DESCOBERTA DO AMOR

Ensaia um sorriso
e oferece-o a quem não teve nenhum.
Agarra um raio de sol
e desprende-o onde houver noite.
Descobre uma nascente
e nela limpa quem vive na lama.
Toma uma lágrima
e pousa-a em quem nunca chorou.
Ganha coragem
e dá-a a quem não sabe lutar.
Inventa a vida
e conta-a a quem nada compreende.
Enche-te de esperança
e vive á sua luz.
Enriquece-te de bondade
e oferece-a a quem não sabe dar.
Vive com amor
e fá-lo conhecer ao Mundo.
Mahatma Gandhi
0 comentários

Reflexão III


Não acredite em algo simplesmente porque ouviu. Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito. Não acredite em algo simplesmente porque esta escrito em seus livros religiosos. Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade. Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração. Mas depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão, e que conduz ao bem e beneficio de todos, aceite-o e viva-o."
Buda
quarta-feira, 18 de julho de 2012 0 comentários

24 toques para ser mais feliz.

24 toques para ser mais feliz. 



01 - Seja ético. 

A vitória que vale a pena é a que aumenta sua dignidade e reafirma valores profundos. Pisar nos outros para subir desperta o desejo de vingança. 

02 - Estude sempre e muito. 

A glória pertence àqueles que têm um trabalho especial para oferecer. 

03 - Acredite sempre no amor. 

Não fomos feitos para a solidão. Se você está sofrendo por amor, está com a pessoa errada ou amando de uma forma ruim para você. Caso tenha se separado,curta a dor, mas se abra para outro amor. 

04 - Seja grato(a) a quem participa de suas conquistas. 

O verdadeiro campeão sabe que as vitórias são alimentadas pelo trabalho em equipe. Agradecer é a melhor maneira de deixar os outros motivados. 

05 - Eleve suas expectativas. 

Pessoas com sonhos grandes obtêm energia para crescer. Os perdedores dizem: "isso não é para nós". Os vencedores pensam em como realizar seu objetivo.

06 - Curta muito a sua companhia. 

Casamento dá certo para quem não é dependente. 

07 - Tenha metas claras. 

A História da Humanidade é cheia de vidas desperdiçadas: amores que não geram relações enriquecedoras, talentos que não levam carreiras o sucesso, etc. Ter objetivos evita desperdícios de tempo, energia e dinheiro. 

08 - Cuide bem do seu corpo. 

Alimentação, sono e exercício são fundamentais para uma vida saudável. Seu corpo é seu templo. Gostar da gente deixa as portas abertas para os outros gostarem também. 

09 - Declare o seu amor. 

Cada vez mais devemos exercer o nosso direito de buscar o que queremos (sobretudo no amor). Mas atenção: elegância e bom senso são fundamentais. 

10 - Amplie os seus relacionamentos profissionais. 

Os amigos são a melhor referência em crises e a melhor fonte de oportunidades na expansão. Ter bons contatos é essencial em momentos decisivos. 

11 - Seja simples. 

Retire da sua vida tudo o que lhe dá trabalho e preocupação desnecessários.

12 - Não imite o modelo masculino do sucesso. 

Os homens fizeram sucesso a custa de solidão e da restrição aos sentimentos. O preço tem sido alto: infartos e suicídios. Sem dúvida, temos mais a aprender com as mulheres do que elas conosco. Preserve a sensibilidade feminina - é mais natural e mais criativa. 

13 - Tenha um orientador. 

Viver sem é decidir na neblina, sabendo que o resultado só será conhecido, quando pouco resta a fazer. Procure alguém de confiança, de preferência mais experiente e mais bem sucedido, para lhe orientar nas decisões, caso precise.

14 - Jogue fora o vício da preocupação. 

Viver tenso e estressado está virando moda. Parece que ser competente e estar de bem com a vida são coisas incompatíveis. Bobagem ... Defina suas metas, conquiste-as e deixe as neuras para quem gosta delas. 

15 - O amor é um jogo cooperativo. 

Se vocês estão juntos é para jogar no mesmo time. 

16 - Tenha amigos vencedores. 

Aproxime-se de pessoas com alegria de viver. 

17 - Diga adeus a quem não o(a) merece. 

Alimentar relacionamentos, que só trazem sofrimento é masoquismo, é atrapalhar sua vida. Não gaste vela com mau defunto. Se você estiver com um marido/mulher que não esteja compartilhando, empreste, venda, alugue, doe... e deixe o espaço livre para um novo amor. 

18 - Resolva! 

A mulher/homem do milênio vai limpar de sua vida as situações e os problemas desnecessários. 

19 - Aceite o ritmo do amor. 

Assim como ninguém vai empolgadíssimo todos os dias para o trabalho, ninguém está sempre no auge da paixão. Cobrar de si e do outro viver nas nuvens é o começo de muita frustração. 

20 - Celebre as vitórias. 

Compartilhe o sucesso, mesmo as pequenas conquistas, com pessoas queridas. Grite, chore, encha-se de energia para os desafios seguintes. 

21 - Perdoe! 

Se você quer continuar com uma pessoa, enterre o passado para viver feliz. Todo mundo erra, a gente também. 

22 - Arrisque! 

O amor não é para covardes. Quem fica a noite em casa sozinho, só terá que decidir que pizza pedir. E o único risco será o de engordar. 

23 - Tenha uma vida espiritual. 

Conversar com Deus é o máximo, especialmente para agradecer. Reze antes de dormir. Faz bem ao sono e a alma. Oração e meditação são fontes de inspiração.

24 - Muita Paz, Harmonia e Amor... sempre!







Roberto Shinyashiki

0 comentários

Reflexão II


"Medite hoje sobre esta bela oração de Michel Quoist:

"É maravilhoso Senhor, ter braços perfeitos, quando há tantos mutilados!
Meus olhos perfeitos, quando há tantos sem luz!
Minha voz que fala, quando tantos emudeceram!
Minhas mãos que trabalham, quando tantas mendigam!
É maravilhoso voltar para casa, quando tantos não têm para onde ir!
Amar, viver, sorrir, sonhar, quando há tantos que choram, odeiam, revolvem-se em pesadelos, morrem antes de nascer!
É maravilhoso ter um Deus para crer, quando há tantos que não têm o consolo de uma crença!
É maravilhoso, Senhor, sobretudo, ter tão pouco à pedir, tanto a agradecer".
J.S.Nobre - COMECE O DIA FELIZ (Reflexões)
















































i
terça-feira, 17 de julho de 2012 0 comentários

Pensamento do Dia 44 #


LAO-TSÉ

As palavras verdadeiras não são bonitas,
as palavras bonitas não são verdadeiras.

A habilidade não é persuasiva,
a persuasão é destituída de mérito.

O Sábio não é erudito,
o erudito não é sábio.

O Sábio não acumula posses.
Quanto mais ele faz para os outros,
mais ele possui.
Quanto mais dá aos outros,
mais ele recebe.

O Tao do Céu "favorece sem prejudicar".
O Tao do Sábio é "agir sem lutar" 
Lao-Tsé do livro TAO-TE KING 
0 comentários

Reflexão


“Fui criado com princípios morais comuns:
Quando eu era pequeno, mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos, eram autoridades dignas de respeito e consideração. Quanto mais próximos ou mais velhos, mais afeto. Inimaginável responder de forma mal educada aos mais velhos, professores ou autoridades… Confiávamos nos adultos porque todos eram pais, mães ou familiares das crianças da nossa rua, do bairro, ou da cidade… Tínhamos medo apenas do escuro, dos sapos, dos filmes de terror… Hoje me deu uma tristeza infinita por tudo aquilo que perdemos. Por tudo o que meus netos um dia enfrentarão.
Pelo medo no olhar das crianças, dos jovens, dos velhos e dos adultos. Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos honestos. Não levar vantagem em tudo significa ser idiota. Pagar dívidas em dia é ser tonto… Anistia para corruptos e sonegadores… O que aconteceu conosco? Professores maltratados nas salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em nossas janelas e portas. Que valores são esses? Automóveis que valem mais que abraços, filhas querendo uma cirurgia como presente por passar de ano. Celulares nas mochilas de crianças. O que vais querer em troca de um abraço? A diversão vale mais que um diploma. Uma tela gigante vale mais que uma boa conversa. Mais vale uma maquiagem que um sorvete. Mais vale parecer do que ser… Quando foi que tudo desapareceu ou se tornou ridículo?
Quero arrancar as grades da minha janela para poder tocar as flores! Quero me sentar na varanda e dormir com a porta aberta nas noites de verão! Quero a honestidade como motivo de orgulho. Quero a vergonha na cara e a solidariedade. Quero a retidão de caráter, a cara limpa e o olhar olho-no-olho. Quero a esperança, a alegria, a confiança! Quero calar a boca de quem diz: “temos que estar ao nível de…”, ao falar de uma pessoa. Abaixo o “TER”, viva o “SER”. E viva o retorno da verdadeira vida, simples como a chuva, limpa como um céu de primavera, leve como a brisa da manhã!
E definitivamente bela, como cada amanhecer. Quero ter de volta o meu mundo simples e comum. Onde existam amor, solidariedade e fraternidade como bases. Vamos voltar a ser “gente”. Construir um mundo melhor, mais justo, mais humano, onde as pessoas respeitem as pessoas. Utopia? Quem sabe?… Precisamos tentar… Quem sabe comecemos a caminhar transmitindo essa mensagem… Nossos filhos merecem e nossos netos certamente nos agradecerão!”.
Arnaldo Jabor
domingo, 15 de julho de 2012 0 comentários

Um Pouco de História


0 comentários

Psicanálise VII

A psicanálise não busca apenas suspender o sintoma ou o comportamento indesejado apresentado pelo paciente. Visa um aprofundamento que permite perceber a origem do mal interno, tornando-o consciente. Também aumenta e melhora o funcionamento psíquico. Por isso, é um processo mais longo.
0 comentários

Pensamento do Dia 43 #


.estou procurando, estou procurando. Estou tentando me entender. Tentando dar a alguém o que vivi e não sei a quem, mas não quero ficar com o que vivi. Não sei o que fazer do que vivi, tenho medo dessa desorganização profunda."
Clarice Lispector
sexta-feira, 13 de julho de 2012 0 comentários

Psicossomática VII

Há dores específicas causadas pela emoção?

O adoecer está intimamente ligado com a capacidade do sujeito lidar com suas emoções e sentimentos, a manifestação dos sintomas é um sinal de que algo não vem fluindo bem há algum tempo, esses sintomas a quebra dos seus limites em suportar e superar adversidades.A saúde é o equilíbrio dinâmico entre os diversos sistemas que compõem o ser. Qualquer alteração em um dos sistemas (psicológico, neurológico, endocrinológico ou imunológico), acarreta um desequilíbrio em todas a partes do indivíduo. O estresse continuado, ocasionado por um trauma não sobrepujado, mina o sistema imunológico propiciando o descontrole de neuro-transmissores cerebrais (entre eles a serotonina e a noradrenalina), causando depressão. As alterações emocionais estão presentes, antes e durante o curso da patologia, podendo estas alterações emocionais ser dos mais diversos cunhos, seja um sentimento de insegurança, retraimento social, dificuldade para expressar seus sentimentos sensibilidade afetiva muito aumentada, e capacidade de lidar com perdas e frustrações.Podemos assim então interpretar que a manifestação somática está interligada de maneira muito próxima a tentativa de manter o prazer, resgatar algo que se perdeu, que tem medo de perder ou na manutenção de algo em alguém que se quer para o futuro.


 Alaide Degani de Cantone



0 comentários

Pensamento do Dia 42 #


“Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia, pois o triunfo pertence a quem se atreve…
A vida é muita para ser insignificante…”
Charles Chaplin

0 comentários

O Quadro


O Quadro
Um homem havia pintado um lindo quadro…
No dia de apresentá-lo ao publico, convidou todo mundo para vê-lo…
Compareceram as autoridades do local, fotógrafos, jornalistas, enfim, uma multidão.
Afinal, o pintor além de um grande artista, era também muito famoso.
Chegado o momento, tirou-se o pano que velava o quadro.
Houve caloroso aplauso…
Era uma impressionante figura de Jesus batendo suavemente à porta de uma casa…
O Cristo parecia vivo.
Com ouvido junto à porta, ele parecia querer ouvir se lá dentro alguém respondia.
Houve discurso e elogios.
Todos admiravam aquela obra de arte.
Porém, um curioso observador, achou uma falha no quadro…
A porta não tinha fechadura.
E intrigado, foi perguntar ao artista…
- Sua porta não tem fechadura!
- Como se fará para abri-la?
- É assim mesmo. Respondeu-lhe o artista.
- Esta é a porta do coração humano… Só se abre pelo lado de dentro.
******

Blog Sabedoria Universal 
segunda-feira, 9 de julho de 2012 0 comentários

Um Pouco De Mario Quintana

"Nasci em Alegrete, em 30 de julho de 1906. Creio que foi a principal coisa que me aconteceu. E agora pedem-me que fale sobre mim mesmo. Bem! Eu sempre achei que toda confissão não transfigurada pela arte é indecente. Minha vida está nos meus poemas, meus poemas são eu mesmo, nunca escrevi uma vírgula que não fosse uma confissão. Ah! mas o que querem são detalhes, cruezas, fofocas... Aí vai! Estou com 78 anos, mas sem idade. Idades só há duas: ou se está vivo ou morto. Neste último caso é idade demais, pois foi-nos prometida a Eternidade.

Nasci no rigor do inverno, temperatura: 1 grau; e ainda por cima prematuramente, o que me deixava meio complexado, pois achava que não estava pronto. Até que um dia descobri que alguém tão completo como Winston Churchill nascera prematuro - o mesmo tendo acontecido a sir Isaac Newton! Excusez du peu... Prefiro citar a opinião dos outros sobre mim. Dizem que sou modesto. Pelo contrário, sou tão orgulhoso que acho que nunca escrevi algo à minha altura. Porque poesia é insatisfação, um anseio de auto-superação. Um poeta satisfeito não satisfaz. Dizem que sou tímido. Nada disso! sou é caladão, introspectivo. Não sei porque sujeitam os introvertidos a tratamentos. Só por não poderem ser chatos como os outros?

Exatamente por execrar a chatice, a longuidão, é que eu adoro a síntese. Outro elemento da poesia é a busca da forma (não da fôrma), a dosagem das palavras. Talvez concorra para esse meu cuidado o fato de ter sido prático de farmácia durante cinco anos. Note-se que é o mesmo caso de Carlos Drummond de Andrade, de Alberto de Oliveira, de Érico Veríssimo - que bem sabem (ou souberam) o que é a luta amorosa com as palavras."
domingo, 8 de julho de 2012 0 comentários

Pensamento do Dia 41 #

"Saúde é a vida no silêncio dos órgãos" (Leriche)


A medicina psicossomática é a medicina bio-psico-histórico-social, ou 
"medicina da pessoa". "Os seres vivos são seres históricos, no sentido de que representam o resultado de uma longa seqüência de modificações estruturais.”
sexta-feira, 6 de julho de 2012 0 comentários

Psicanálise VI


QUERO SILÊNCIO
ANNA VERONICA MAUTNER

Silêncio. Silêncio, por favor. Psiu. Gritamos e colocamos janelas à prova de som, paredes almofadadas, tapetes, forros etc. O barulho de construção, de serra elétrica, de motores de carro, de buzinas -é o preço da modernidade, mas não é sobre isso que eu quero falar, e sim sobre o barulho humano de crianças e jovens. Quero falar dos sons das gentes.
Há anos, fala-se sobre a dificuldade de conciliar modernidade com ausência de silêncio e falta de espaço. Amplo espaço silencioso virou artigo de luxo.
Contudo, tenho que confessar que somos nós, adultos, que liberamos e orquestramos esse inferno em que o barulho humano transformou o nosso mundo. Assentimos que ruídos ensurdecedores feitos por crianças, jovens e jovens adultos dominem.

Existem certos recintos que não conseguimos evitar, e, assim, ninguém consegue um encontro consigo mesmo, que sem silêncio é impossível.
Nada contra a alegria e tudo contra o som pelo som, só para fazer companhia e evitar esse encontro. Musiquinha de fundo invade o planeta. Ficamos sem refúgio. Solidão e silêncio viraram palavrão?

Creiam-me, mesmo em hotéis grandões, é difícil encontrar lugar onde a criança entra sem fazer barulho. Só no bar, onde o escurinho à meia-luz é sinal, aliás o único respeitado pelas crianças. Em todos os lugares, seja ônibus, avião, lanchonete, cantina, somos envolvidos por gritos e por música, jamais por sussurros.
Como é que as crianças, as mesmas que gritam e galopam pelos corredores, conseguem manter-se em silêncio na missa, no culto, em enterros e em velórios? Como é que respeitam também o cinema?
Pode parecer até que sou contra criança, mas não sou, não, pois acho que somos nós, os adultos, por temer o silêncio, que instigamos ou deixamos o barulho vingar em volta de nós.
Quando vem uma ordem de silêncio pra valer, elas se calam e param de correr. Vivemos um momento e em um universo em que a aversão ao silêncio não se manifesta só com música de fundo, com escapamento desregulado, com os motoqueiros, mas ainda nos damos ao luxo de liberar qualquer barulhento em qualquer lugar.
O que aconteceria se, de repente, o silêncio caísse sobre nós? Respondo: discursos interiores, voz da "consciência", emergiriam. Talvez sejamos todos culpados por maus pensamentos e/ou intenções, o que nos leva a viver em permanente esquiva de nós mesmos.
Com a barulheira que nos rodeia, tornamo-nos surdos a nós mesmos. Parece que o lema atual é: evitar o silêncio é o dever de todos. Deseduquem-se os outros. Silêncio é necessário para que se possa manter os homens como seres pensantes, criativos, dotados de memória e livres do excesso de estresse.
Não quero que o silêncio só exista na calada da noite, no alto das montanhas, no ermo das matas. Quero-o no contato com as pessoas queridas, ricas e coloridas -meus semelhantes. Não quero ser misantropa, quero ruído normal que me permita falar, sentir e pensar.


ANNA VERONICA MAUTNER, psicanalista da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, é autora de "Cotidiano nas Entrelinhas" (ed. Ágora)
amautner@uol.com.br

Extraído do site Folha de São Paulo - Caderno Equilíbrio - 02/11/2006
quinta-feira, 5 de julho de 2012 0 comentários

Memória do Passado


0 comentários

Psicossomática VI


Na Antiguidade o adoecer era considerado uma manifestação de forças sobrenaturais, sendo a cura buscada em rituais religiosos. As práticas terapêuticas e as concepções de vida, de saúde e de morte eram intimamente ligadas a essas crenças.
Na civilização assírio-babilônica (III milênio a.C.) curas rituais e mágicas coexistiam com tentativas de estabelecer procedimentos por analogia, com referencia à mitologia, à metafísica e à astronomia. No Egito Antigo, junto as crenças religiosas emergiram princípios de um raciocínio analógico na compreensão dos sintomas e na escolha terapêutica. Datado de cerca de 1500 a.C., o papiro Ebers já esboçava uma descrição do corpo humano, de suas doenças e de quadros clínicos detalhados, acompanhados de procedimentos terapêuticos e de prognósticos. No século V a. C, Heródoto assinalava a divisão em especialidades na medicina egípcia. O Antigo Testamento preconizava medidas de profilaxia e de higiene pessoal e coletiva por intermédio de regras alimentares e de organização social.
No século VI a.C., os filósofos pré-socráticos, buscavam um princípio que explicasse a unidade da natureza, tentando situar o corpo e suas doenças na trama das forças do Universo. Tales de Mileto questionou a origem divina dos fenômenos da natureza. Aleméon, de Cretone, sustentava que a saúde era expressão do equilíbrio do Homem com o Universo. Empédocles, de Agrigento, sustentava que o corpo era formado por quatro elementos, fontes dos “humores”. Estes estariam subordinados à luta permanente entre o amor (fonte de integração) e o ódio (fonte de desintegração).
Segundo Volich (2000), a partir de Sócrates, gradualmente surgiu à idéia de que o homem seria constituído não apenas por um substrato material, mas também de uma essência imaterial, vinculada aos sentimentos e à atividade do pensamento, a alma. No âmbito da medicina, essa discussão determinou diferentes vertentes na compreensão da doença, da natureza humana e da função terapêutica.
Hipócrates, nascido na Ilha de Cós, por volta de 460 a.C. construiu uma medicina naturalista, baseada em uma metodologia e deontologia específicas. Para ele o corpo humano era um todo cujas partes se interpenetram. Hipócrates introduziu a idéia de unidade funcional do corpo, onde a alma exerce uma função reguladora. O homem era uma unidade organizada, que poderia desorganizar-se, o que propiciaria a emergência de uma doença.
O termo “psicossomático” foi utilizado pela primeira vez em 1818 por Heinroth, psiquiatra alemão, Ao fazer referência a insônia e a influência das paixões na tuberculose, epilepsia e cancro.  No século seguinte as descobertas de Freud permitiram uma melhor compreensão desses fenômenos. Em 1922 Deutsch reintroduziu esse termo em Viena.
Neves (1998) destaca que as afecções psicossomáticas estão para o final do século XX, assim como as histerias estiveram para o final do século XIX. A autora traça algumas linhas de desenvolvimento da psicossomática, destacando as contribuições de Franz Alexander e seus colaboradores da Escola de Chicago, e os trabalhos de Spitz e da Escola Psicossomática de Paris. Franz Alexander e seus colaboradores desenvolveram uma teoria que buscava as relações entre emoções reprimidas e sua repercussão no plano físico, levando aos sintomas. A partir de 1950, com os trabalhos de Spitz observou-se a decisiva influência que a ausência da figura materna exerce no plano da psicopatologia, e constatou-se que essa ou outras ausências no psiquismo aumentavam a disposição à doença. Em 1962 surge a Escola Psicossomática de Paris, representada por Pierre Marty, Chistian David, Michel Fain e Michel M’Uzan; e em 1972 foi criado o Instituto de Psicossomática, sob a direção de Pierre Marty, com a finalidade de formar psicossomaticistas, promover a pesquisa e fornecer atendimento clínico.
Volich (1998) destaca que desde sua origem a psicossomática foi marcada pelas descobertas de freudianas, durante toda a sua obra Freud apresenta uma reflexão entre o psíquico e o somático. O modelo etiológico da histeria e da neurose atual constituem as primeiras referências dapsicanálise para pensar a relação entre fatores psíquicos e doenças orgânicas. Todos os pioneiros da psicossomática tiveram contato com as formulações freudianas, reconhecendo as contribuições desta para as suas teorias.


Fonte: História da Psicossomática - Psicossomática - Psicologado Artigos http://artigos.psicologado.com/psicossomatica/historia-da-psicossomatica#ixzz1zmcBtofI
0 comentários

Pensamento do Dia 40 #


ESQUEÇA-SE um pouco de si mesmo e pense nos outros.
Nestas poucas palavras está encerrado o maior segredo da felicidade.
Quando nos preocupamos demasiado com nossas pessoas, nossos
problemas crescem desmesuradamene.
Mas quando esquecemos de nós um pouco para cuidar dos outros,
esquecemos nossos problemas que se vão resolvendo por si mesmos.
Então, esqueça-se de si mesmo, e pense nos outros, e achará a
felicidade.
Minutos de Sabedoria - C. Torres Pastorino
terça-feira, 3 de julho de 2012 0 comentários

Pensamento do Dia 39 #

"Escrever é esquecer. A literatura é a maneira mais agradável de ignorar a vida. A música embala, as artes visuais animam, as artes vivas (como a dança e a arte de representar) entretêm. A primeira, porém, afasta-se da vida por fazer dela um sono; as segundas, contudo, não se afastam da vida - umas porque usam de fórmulas visíveis e portanto vitais, outras porque vivem da mesma vida humana. Não é o caso da literatura. Essa simula a vida. Um romance é uma história do que nunca foi e um drama é um romance dado sem narrativa. Um poema é a expressão de ideias ou de sentimentos em linguagem que ninguém emprega, pois que ninguém fala em verso."


Fernando Pessoa
domingo, 1 de julho de 2012 0 comentários

Psicanálise V


O que é ser psicanalista?Maria Julieta S. Nóbrega


 

A psicanálise é o exercício da diferença no sentido de
permitir que o sujeito e o objeto possam ser elevados a
categoria da Coisa.



Quem vai em busca de análise não sabe o que está buscando; e o analista sabe o que é ser psicanalista? Lacan, no seu Seminário I, pergunta: "Qu’est-ce que nous faisons quand nous faisons de l’analyse?". Retomo esta questão para mim a cada nova sessão de paciente – como dar-se conta do que implica a posição do analista, posição que possibilita o levantamento do recalque, permitindo a emergência do sujeito do inconsciente, sujeito dividido, sujeito do desejo (S/)? Isto impõe uma direção do tratamento, pois não se trata de intuição mas de uma direção na dedução e na construção, no manejo da transferência, não havendo nenhuma garantia, a não ser no après-coup, da validade do ato analítico.
E quando o analista se perde de sua função; como se reencontrar? Que aspectos de sua clínica levariam a uma maior precisão teórica, que elementos teóricos o ajudariam a se reposicionar? Como sustentar a diferença e a destituição subjetiva, direção do percurso de sua própria análise?
Há uma condição que se impõe de princípio para o psicanalista em relação àquele que o procura: ele, analista, não está ali para responder incondicionalmente ao pedido de ajuda que lhe é feito. O ato de aceitar alguém em análise é uma resposta analítica, trabalhada pelo analista desde o início do primeiro contato. Em última instância, é a posição do analista que possibilita a emergência do inconsciente, sempre virtual. É nas entrevistas preliminares, ao início do trabalho analítico, que se opera a retificação subjetiva que possibilitará a transferência analítica e, só então, a abertura do campo da interpretação. Por exemplo: se alguém vem ao analista trazendo a demanda de encontrar a "mãe ideal", delegando ao analista esse lugar imaginário, cabe ao analista manejar essa transferência imaginária, de modo a que essa demanda se transforme em uma questão analítica, numa retificação subjetiva que o implique num processo de trabalho analítico, no qual possa se instaurar a cadeia significante com conseqüências. Todo trabalho, portanto, vai depender do desejo do analista tanto na função de sujeito suposto saber (Sss), como na função de objeto, na sustentação do vazio, para que aí se fale, para que aí aconteça a associação livre, fala que está em transferência e que faz com que se produza um determinado saber no analisante – o mito individual do neurótico – em suas formações do inconsciente e nas opacidades do "umbigo do sonho".
A aceitação de uma assimetria radical entre analista e analisando é o que implica alguém nesta posição de analista, uma assimetria que faz obstáculo à reciprocidade, da ordem do especular, necessária para a identificação, que se dá no campo do imaginário, com o outro especular, semelhante (outro com minúscula), na intersubjetividade. Cabe ao analista sustentar um lugar simbólico, que na teoria lacaniana é denominado Outro (outro com maiúscula), que permita que a "inflação" imaginária ceda lugar ao simbólico e ao mais além, da ordem do inominável, da ordem do real. Lacan diz no Seminário I: "Vocês podem assegurar-se, desde então, que a regulação do imaginário depende de qualquer coisa que está situada de maneira transcendente, como diria Hyppolite – o transcendente na ocasião não sendo nenhum outro que a ligação simbólica entre os seres humanos. O que é a relação simbólica? É, para pôr os pingos nos is, que socialmente nós nos definimos por intermédio da lei. É a troca de símbolos que situa os nossos eus, uns em relação aos outros. Em outros termos, é a relação simbólica que define a posição do sujeito como aquele que vê."
E o que fazer com a demanda do analisando, sabendo de antemão que a demanda é antes de mais nada isso a que não se deve responder? Paradoxo, pois é com a demanda que se começa uma análise, é preciso uma demanda de análise. E é essa demanda que vai se articular, renovar-se nos significantes da análise e constituir-se em cadeia significante; a direção do tratamento provocando uma vacilação da demanda, instaurando o desejo numa dialética que permita ultrapassar o impasse da demanda.
Lacan disse que Desidero é o cogito freudiano, e que a posição do analista é responder à ética freudiana do desejo, que está em contradição seja com os ideais da cultura (a assimetria entre analista e analisando não responde ao ideal democrático de igualdade e fraternidade), seja com os ideais da pessoa do analista. Freud, em vários momentos ao longo de sua obra, ataca os desvios que poderiam levar o analista a não responder a sua função de analista: colocar-se como educador, como ideal, como amo do desejo, como filantropo. Pois, se aquele que vem em busca de ajuda quer alcançar a felicidade e acredita que o analista tem o caminho, tem o bom julgamento entre o Bem o Mal, cabe ao analista saber que este julgamento não pode ser da ordem do bom senso e que a felicidade imaginária almejada não pode ser alcançada. Todos estes valores estão profundamente subvertidos pelo pensamento freudiano que não denega o que é da ordem da sexualidade e da morte.
Freud pôs-se contra a ética aristotélica, idealista, que põe como finalidade o Soberano Bem (o Outro não zela pelo bem comum, não faz parceria). Ficou do lado de Kant, que refere a ética à lei, a qual deve determinar o ato. Entretanto, Freud é pessimista quanto à eficácia da lei, pois não denega as forças pulsionais que habitam o Homem. O ser falante está definitivamente marcado em suas ações pela presença da pulsão que é parcial, polimorfa. Em O Mal Estar na Cultura, Freud fala da impossibilidade de se cumprir "a mais recente das ordens culturais do superego, o mandamento de amar ao próximo como a si mesmo". Freud não se põe do lado ideal superegóico, situando-se na escuta do sintoma, desvio que o desejo toma, por efeito do recalque, para se realizar numa negação da castração.
O analisando chega à análise com seus nós sintomáticos, suas demandas, seus enunciados. Trata-se na sessão analítica de abrir, a partir daí, a questão do desejo, apontar para o sujeito da enunciação, construir o fantasma (a Outra Cena). No entanto, se desde a entrada em análise a demanda já está em função, trata-se de desde as primeiras pontuações abrir a dialética do desejo, abrir pela incógnita do desejo do Outro, o que se construirá como a cena fantasmática. E se é o complexo de castração que tem a função de instalação do recalque e a conseqüência da estruturação do sintoma, é para este rochedo que a análise freudiana se dirige e não há outro caminho para o analista que não seja o de aproximação ao desejo pelo levantamento do recalque. A ética que se impõe, a partir da clínica, é ditada pelo desejo que se desvela pela relação do sujeito com o significante através das formações do inconsciente – só se pode alcançar um sentido pela via do significante.
O desejo é a verdade do sujeito, verdade que não reside na obediência ao princípio do prazer e sim a um mais além do princípio do prazer, aonde está a causa, a Coisa inacessível, objeto desde sempre perdido. A teoria do sujeito dividido (S/), sujeito do inconsciente, mostra-nos justamente que somos destinados a nunca nos satisfazermos com um mundo calculado para nos fornecer prazeres. É o desejo do analista na direção do tratamento que realiza um campo onde o desejo surge pela imposição da castração na lei do incesto. E quando o desejo surge como a lei (que supõe a lei do incesto) põe as ideologias em questão e a psicanálise em seu trabalho com o desejo revela a distância que há entre a articulação do desejo no Homem e o que se passa quando o desejo toma o caminho de se realizar. Se o humanismo aponta para a harmonia, a psicanálise, para a desarmonia. O Homem em psicanálise não é tomado como centro do universo, como fim em si mesmo; pelo contrário, ele aparece como decomposto, como corpo despedaçado pelo jogo das pulsões, como movido por um mais além – um Outro fala nele. Na passagem da natureza para a cultura dá-se o aprisionamento na linguagem deixando o ser falante em um paradoxo: se por um lado a linguagem permite-lhe a criação, por outro lado veta qualquer saída de plenitude, de solução suprema.
Você agiu conforme o seu desejo? Lacan mostra no seminário da Ética que esta questão ética só pode se colocar na psicanálise – a ética freudiana consiste num julgamento sobre a ação, num retorno ao sentido da ação, sentido referido ao desejo. O campo do discurso analítico remete o sintoma a uma rede significante, à dimensão simbólica da metáfora e da metonímia, das formações do inconsciente – a questão fundamental do desejo só pode ser pensada pela determinação do significante. É a partir desta dimensão simbólica que se pode interpretar – interpreta-se o que está escrito, o que está no simbólico já interpretado. E é neste percurso interpretativo de aceder ao desejo, levado às últimas conseqüências, que se vai em direção ao campo central do desejo, do mais além, à ordem do gozo, chegando ao âmago da questão ética, tocando o real na construção da cena fantasmática. O real aparece quando se força a língua até seus limites. A ética da psicanálise se liga ao que está além do princípio do prazer, além do recalque – vai da questão do desejo, do desejo do Outro, à relação da falta, à localização do Homem em relação ao real; à descoberta de que o universo da falta não é mórbido mas constitutivo; à ficção do desejo – o fantasma, construído em análise. A ética está atravessada pelo real, sustentada em um universo de falta, tendo como bisturi a pulsão de morte.
É importante lembrar que há o S1 articulado ao S2 na cadeia significante e que há S1 não articulado à cadeia – a Coisa é da ordem do não representável. É o desejo do analista que mantém a sustentação do lugar vazio para que aí se fale. Nesta função de vazio a presença do analista trabalha o objeto a, para destituí-lo (objeto causa do desejo, não representável; posição só sujeito na cena fantasmática, posição esta de completamento do Outro, de tampão da falta do Outro). O objeto em psicanálise é desde sempre perdido. Da função de Sss para a função de pura presença faz-se a articulação entre o saber e o rochedo da castração. Introduzir o discurso do Outro é introduzir a possibilidade de articulação do sujeito e é o meio de localizar esta significação, que prende o sujeito à alienação no discurso do Outro. É na travessia desta posição que, em sua estática, responde à ética do desejo, ao mesmo tempo que é ponto de dessubjetivação; suporte do desejo, ao mesmo tempo que o ponto em que o gozo se desvela.
E o fim de análise? É a radicalidade da singularidade. A psicanálise é o exercício da diferença no sentido de permitir que sujeito e objeto possam ser tomados em sua não-representabilidade, elevados à categoria da Coisa. O fim da análise é um poder desejar na spaltung, sustentado na castração; poder operar mais a sublimação como destino da pulsão; poder passar de objeto do desejo do Outro a sujeito do desejo na travessia do fantasma, pela destituição do objeto a.
 
  
Maria Julieta S. Nóbrega
Psicanalista
Membro do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae.

 
Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
 
;