quarta-feira, 26 de dezembro de 2012 0 comentários

A Rosa e o Sapo

Era uma vez uma rosa muito bonita, que se sentia envaidecida ao saber que era a mais linda do jardim. Mas começou a perceber que as pessoas somente a observavam de longe. Acabou se dando conta de que, ao seu lado, sempre havia um sapo grande, e esta era a razão pela qual ninguém se aproximava dela. Indignada diante da descoberta, ordenou ao sapo que se afastasse dela imediatamente. O sapo, muito humildemente, disse: - Está bem, se é assim que você quer... Algum tempo depois o sapo passou por onde estava a rosa, e se surpreendeu ao vê-la murcha, sem folhas nem pétalas. Penalizado, o sapo disse a ela: - Que coisa horrível, o que aconteceu com você? A rosa respondeu: - É que, desde que você foi embora, as formigas e insetos me comeram dia a dia, e agora estou deste jeito, feia e morrendo e sei que nunca mais voltarei a ser o que era. O sapo respondeu: - Quando eu estava por aqui, comia todas as formigas e bichinhos que se aproximavam de você. Por isso é que você era a mais bonita do jardim... Existem pessoas que se acham mais importantes do que as outras, e por isso se acham no direito de menosprezar os outros. Mas aos olhos de Deus cada um de nós tem o seu valor, e é de grande importância que nós reconheçamos o valor que tem o nosso próximo, para termos uma vida feliz... Que Deus abençoe a todos!
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012 0 comentários

Feliz Natal




sexta-feira, 21 de dezembro de 2012 0 comentários

Tudo Passará




Havia, certa vez, um rei sábio e bom, que já se encontrava no fim de sua vida. Certo dia, pressentindo a chegada da morte, chamou seu único filho, que o sucederia no trono, tirou do dedo um anel e deu-o a ele dizendo:
- Meu filho, quando fores rei, leva sempre contigo este anel. Nele há uma inscrição. Quando estiveres vivendo situações extremas de glória ou de dor, tira-o e lê o que há nele
E o rei morreu, e seu filho passou a reinar em seu lugar, sempre usando o anel que o pai lhe deixara.
Passado algum tempo, surgiram conflitos com um reino vizinho, que acabaram culminando numa terrível guerra.
O jovem rei, à frente do seu exército partiu para enfrentar o inimigo.
No auge da batalha, seus companheiros lutavam bravamente; mortos, feridos, tristeza, dor, o rei lembra-se do anel; tira-o e lê a inscrição: ISTO TAMBÉM PASSARÁ.
E ele continua a luta. Perde batalhas, vence outras tantas, mas ao final, sai vitorioso. Retorna, então, ao seu reino e, coberto de glória, entra em triunfo na cidade. O povo o aclama.
Neste momento ele se lembra do seu velho e sábio pai. Tira o anel e lê:ISTO TAMBÉM PASSARÁ.
Todas as coisas, na Terra, passam...
Os dias de dificuldades, passarão...
Passarão também os dias de amargura e solidão...
As dores e as lágrimas passarão.
As frustrações que nos fazem chorar... um dia passarão.
A saudade do ser querido que se vai na mão da morte, passará.
Os dias de glórias e triunfos, em que nos julgamos maiores e melhores que os outros... igualmente passarão.
Essa vaidade interna que nos faz sentir como o centro do universo, UM DIA PASSARÁ.
Dias de tristeza... Dias de felicidade... São lições necessárias que, na Terra, passam, deixando no espírito imortal as experiências acumuladas.
Se hoje, para nós, é um desses dias repletos de amargura, paremos um instante.
Com o pensamento elevado busquemos a voz suave a nos dizer: ISTO TAMBÉM PASSARÁ....
E guardemos a certeza, pelas próprias dificuldades já superadas, que não há mal que dure para sempre.
O planeta Terra, semelhante a enorme embarcação, às vezes parece que vai soçobrar diante das turbulências de gigantescas ondas.
São guerras, interesses mesquinhos, desvalores...
Assim, façamos a nossa parte o melhor que pudermos, sem esmorecimento, e confiemos no Deus Eterno , aproveitando cada segundo, cada minuto que, por certo... TAMBÉM PASSARÃO!

      
terça-feira, 18 de dezembro de 2012 0 comentários

Feliz Natal

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012 0 comentários

A Mais Bela Flor

O estacionamento estava deserto quando me sentei para ler embaixo dos longos ramos de um velho carvalho.

Desiludido da vida com boas razões para chorar, pois o mundo estava tentando me afundar.

E se não fosse razão suficiente para
 arruinar o dia, um garoto ofegante se chegou, cansado de brincar. Ele parou na minha frente, cabeça pendente, e disse cheio de alegria:

- "Veja o que encontrei".

Na sua mão uma flor, e que visão lamentável,
 pétalas caídas, pouca água ou luz.

Querendo me ver livre do garoto com sua
 flor, fingi pálido sorriso e me virei.

Mas ao invés de recuar ele se sentou
 ao meu lado, levou a flor ao nariz e declarou com estranha surpresa:

- "O cheiro é ótimo, e é bonita também...

Por isso a peguei; ei-la, é sua."


A flor à minha frente estava morta
 ou morrendo, nada de cores vibrantes
como laranja, amarelo ou vermelho,
 mais eu sabia que tinha que pegá-la, ou ele jamais sairia de lá.

Então me estendi para pegá-la e respondi:

- O que eu precisava.

Mas, ao invés de colocá-la na minha mão,
 ele a segurou no ar sem qualquer razão.

Nessa hora notei, pela primeira vez, que o garoto
 era cego, que não podia ver o que tinha nas mãos.

Ouvi minha voz sumir, lágrimas despontaram
 ao sol enquanto lhe agradecia por escolher a melhor flor daquele jardim.

- "De nada ele sorriu."


E então voltou a brincar sem perceber
 o impacto que teve em meu dia. Me sentei e pus-me a pensar como ele conseguiu enxergar um homem auto-piedoso sob um velho carvalho.


Como ele sabia do meu sofrimento auto-indulgente? Talvez no seu coração ele tenha sido
 abençoado com a verdadeira visão. Através dos olhos de uma criança cega, finalmente entendi que o problema não era o mundo, e sim EU.

E por todos os momentos em que eu
 mesmo fui cego, agradeci por ver a beleza da vida e apreciei cada segundo que é só meu.

E então levei aquela feia flor ao meu nariz
 e senti a fragrância de uma bela rosa, e sorri enquanto via aquele garoto, com outra flor em suas mãos prestes a mudar a vida de um insuspeito senhor de idade.
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O Todo Poderoso Timão


terça-feira, 11 de dezembro de 2012 0 comentários

Pensamento Do Dia # 56


Sentir primeiro, pensar depois
Perdoar primeiro, julgar depois
Amar primeiro, educar depois
Esquecer primeiro, aprender depois

Libertar primeiro, ensinar depois
Alimentar primeiro, cantar depois

Possuir primeiro, contemplar depois
Agir primeiro, julgar depois

Navegar primeiro, aportar depois
Viver primeiro, morrer depois
Mario Quintana
sábado, 8 de dezembro de 2012 0 comentários

Sobre o início do tratamento – S. Freud



Neste texto Freud utiliza-se de sua experiência para colocar algumas “regras” referentes à prática psicanalítica. Enfatizando que tais regras devem ser compreendidas como recomendações, levando em consideração seus limites e a complexidade dos processos mentais.
Descreve que o paciente ao chegar para ser analisado é preciso iniciar uma preliminar (de uma ou duas semanas) anterior ao início do tratamento, onde o analista poderá colher maiores informações sobre o indivíduo amenizando também o sentimento de frustração caso não se adaptem aos métodos propostos, pois terá em mente que o tratamento ainda não havia iniciado. Nesta fase preliminar, o analista deve interromper o mínimo necessário, fazendo com que o paciente sinta-se confortável para dizer tudo que lhe vem à mente.
Freud alerta que se deve desconfiar dos pacientes que resistem ao início do tratamento, pois podem não comparecer quando a ocasião é combinada.
Faz também um alerta sobre as dificuldades encontradas em atendimentos de pessoas próximas, que mantém um laço de amizade, ou laços sociais.
Considera de pouca importância o nível de confiança que o paciente sustenta pelo tratamento, já que isso se torna mínimo de ante as resistências internas.
Descreve que mesmo aquele que também possui suas resistências internas, pode perfeitamente realizar uma análise em outras pessoas.
Ao se iniciar o tratamento psicanalítico, deve-se acordar em relação ao tempo e o pagamento. Cabe ao paciente arcar com aquele horário que lhe foi atribuído, sendo ele utilizado pessoalmente ou não. Assim Freud acredita que se reduzem as resistências e se mantém o material trabalhado. Enquanto o analista não deve sentir-se culpado, pois o tempo quase nunca se é utilizado com atividades remuneradas de lazer sendo mesmo de ante ao não comparecimento do paciente a análise continua a acontecer. Porém, abre uma exceção para doenças físicas, nas quais o paciente pode apresentar um interesse psíquico de comparecer.
Em relação à freqüência, Freud refere trabalhar com seus pacientes todos os dias da semana, sendo três vezes por semana os casos leves ou que já se encontram melhor. Alegando que mesmo interrupções breves (como dos finais de semana) já prejudicam o conteúdo trabalhado. Assim como o tempo de sessão, em que alguns casos, uma hora não se faz suficiente.
Quanto à curiosidade que se apresenta em relação ao tempo de duração do tratamento, Freud coloca como uma pergunta quase irrespondível, já que o trabalho varia de acordo com cada funcionamento psíquico e não se pode atingir uma conclusão antecipada de como o trabalho irá prosseguir. Porém afirma que a psicanálise não acontece de forma breve (“meio ano ou anos inteiros”), considerando que as profundas mudanças da mente necessitam de tempo para acontecer.
Coloca como necessário o conhecimento de que as neuroses funcionam como um todo, não sendo possível tratar sintomas isoladamente.
Sendo o paciente ideal aquele que busca saúde completa e disponibiliza o tempo que for necessário para a realização do trabalho.
Em relação ao dinheiro cobrado em sessão, Freud considera condição básica para que o trabalho aconteça, sugerindo para que não se faça caridades ou tratamentos gratuitos, pois quando se sobrecarrega de forma não equilibrada uma das partes, a análise pode ser prejudicada. Interferindo inclusive na relação transferecial.
Deve-se falar com o paciente sobre dinheiro de maneira aberta e clara, assim como se deve falar sobre a sexualidade, demonstrando que ambos podem ser tratados de maneira civilizada e esclarecida.
O analista, segundo ele, deve cobrar um valor considerável tendo em mente que possui um método de trabalho útil e eficaz, assim como um cirurgião. Avaliando que a doença e a estupidez são sempre mais “caros” que qualquer tratamento.
Freud explica sobre a utilização do divã, que em primeiro lugar é feita para benefício do próprio analista, que deve estar preservado de influenciar através de seus pensamentos inconscientes e expressões corporais na corrente dos pensamentos do paciente, assim como evita de ser “observado” durante toda sua jornada de trabalho.
Inicialmente deve-se deixar que o paciente inicie sua fala do ponto onde escolher, porem anteriormente deve-se fazer a observação para que ele diga tudo que sabe a seu respeito, procurando dizer principalmente conteúdos que parecem ser censurados pela mente, trazendo a impressão de que não devem ser ditos.
Orienta que nunca se deve esperar um relato sistemático, como não se deve incentivá-lo, alegando que cada detalhe pode ser usado como conteúdo de trabalho e que repetições sempre acontecem.
Diminuem-se ás resistências, as influências e o “desperdício” de conteúdos importantes quando o paciente evita comentar sobre o tratamento com pessoas de seu convívio.
Caso o paciente apresente necessidade de realizar um tratamento de causa orgânica, convém encaminhá-lo a outro especialista, nunca oferecendo na análise outros caminhos que o possam levar a saúde.
Freud utiliza-se de sua experiência prática para concluir que o conteúdo a ser trabalhado deve-se restringir ao que o paciente comunica, não havendo efetividade nas informações provindas do externo (como de parentes ou cônjuges).
Somente após uma eficaz transferência e vínculo já estabelecido é que se deve comunicar ao paciente as interpretações e intervenções. Não sendo recomendado utilizar pontos de vistas que contrariem ou julgue de forma moral aquilo que o paciente diz. Assim como se deve atentar para não realizar “diagnósticos relâmpagos” que geralmente acontecem no momento em que o paciente não se encontra preparado, gerando assim um efeito contrário no sucesso da análise. Fazendo como que a resistência aumente a possibilidade de superá-la diminua.
Freud recorda que o que motiva o paciente a fazer análise é o sofrimento vivido por ele e o desejo de curar-se, não tendo para este fim o conhecimento necessário do caminho a seguir e de como arrecadar energias para romper as barreiras da resistência, sendo esses os dois pontos oferecidos a ele durante a terapia psicanalítica. Sendo possível reduzir ou eliminar os sintomas ao longo do processo de mudança e ganhar uma maior compreensão intelectual sobre si próprio.


Talita Stern


quarta-feira, 5 de dezembro de 2012 0 comentários

A VERDADEIRA ALQUIMIA


Certa vez um andarilho apareceu numa aldeia da Idade Média. Dirigiu-se à praça central da cidade, anunciou-se como alquimista e disse que ensinaria como transformar qualquer tipo de metal em ouro. Algumas pessoas pararam para ouví-lo e começaram a proferir gracejos e ridicularizá-lo. O estranho não se abalou com as chacotas, pediu um pedaço de metal e alguém entregou-lhe uma ferradura, um outro ofereceu-lhe um prego. O alquimista então pegou ambas as peças, e ainda sob as risadas dos incrédulos, colocou-as numa pequena vasilha e derramou sobre elas o conteúdo de um frasco que havia retirado de sua sacola. Permaneceu alguns segundos em silêncio e o fenômeno aconteceu: a ferradura e o prego tornaram-se dourados.
 
Uma sensação de espanto percorreu a multidão que se avolumava cada vez mais na praça. O alquimista levantou as peças de ouro para que todos pudessem admirar a transmutação.
 
Um ourives presente no local pediu para examinar os objetos e foi atendido.
 
Em pouco tempo, revelou serem as peças de ouro puríssimo como nunca tinha visto. As pessoas agitaram-se e agora queriam ouvir. O alquimista então pegou um grosso livro de sua sacola e disse estar nele o segredo da transmutação dos metais em ouro. Em seguida, entregou o livro a uma criança próxima e partiu tranqüilo. Ninguém o viu ir embora, pois todos os olhos mantiveram-se fixos no objeto nas mãos da criança. Poucos dias depois, a maioria das pessoas possuía uma cópia do valioso manuscrito, assim a receita para produzir ouro passou a ser conhecida por todos. Contudo, a fórmula era complexa. Exigia água destilada mil vezes no silêncio da madrugada e ingredientes que deveriam ser colhidos em noites especiais e em praias distantes.
 
No início todos puseram as mãos à obra, mas com o passar do tempo, as pessoas foram desistindo do trabalho. Era muito penoso ficar mil noites em silêncio esperando a água destilar. Além disso, procurar os outros ingredientes era muito cansativo.
 
As pessoas foram desistindo. E, à medida que desistiam, tentavam convencer os outros a fazerem o mesmo. Diziam que a forma era apenas uma galhofa deixada pelo alquimista para mostrar como eram tolos. Assim, muitos e muitos outros, influenciados pelos primeiros, também desistiram. Mas, um pequeno grupo prosseguiu com o trabalho. Apesar de ridicularizados pelo resto da aldeia, continuaram destilando a água e fizeram várias viagens juntos à procura dos ingredientes da fórmula.
 
O tempo correu, e a quantidade de histórias divertidas, e de situações que eles passaram juntos, desde que começaram a seguir a fórmula, cresceu. E o grupo dos aprendizes de alquimia tornou-se cada vez mais unido. Converteram-se em grandes amigos. Até que em um mesmo dia, todos que tinham começado juntos, viraram a última página das instruções do livro, e lá estava escrito:
 
"Se todas as instruções foram seguidas, você tem agora o líquido que, derramado sobre qualquer metal, transforma-o em ouro. Entretanto, agora você já percebeu que a maior riqueza não está no produto final obtido, mas sim no caminho percorrido. O que nos torna infinitamente ricos não é a quantidade de ouro que conseguimos produzir, mas os momentos que compartilhamos com os verdadeiros amigos".

Autor Desconhecido
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