quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013 0 comentários

A Parábola das Moscas


Certa vez, duas moscas caíram num copo de leite.
A primeira era forte e valente. Assim, logo ao cair, nadou até a borda do copo. Como a superfície era muito lisa e suas asas estavam molhadas, porém, não conseguiu escapar. Acreditando que não havia saída, a mosca desanimou, parou de se debater e afundou.
Sua companheira de infortúnio, apesar de não ser tão forte, era tenaz e, por isso, continuou a se debater e a lutar. Aos poucos com tanta agitação, o leite ao seu redor formou um pequeno nódulo de manteiga no qual ela subiu. Dali, conseguiu levantar vôo para longe.
Tempos depois, a mosca tenaz, por descuido, novamente caiu num copo, desta vez cheio de água. Como pensou que já conhecia a solução daquele problema, começou a se debater na esperança de que, no devido tempo, se salvasse.
Outra mosca, passando por ali e vendo a aflição da companheira de espécie, pousou na beira do copo e gritou:
- Tem um canudo alí, suba nele!
A mosca tenaz respondeu:
“Pode deixar que eu sei como resolver este problema”.
E continuou a se debater mais e mais até que, exausta, afundou na água.
SOLUÇÕES DO PASSADO, EM CONTEXTOS DIFERENTES, PODEM TRANSFORMAR-SE EM PROBLEMAS. SE A SITUAÇÃO SE MODIFICOU, DÊ UM JEITO DE MUDAR.
Quantos de nós, baseados em experiências anteriores, deixamos de observar as mudanças em redor e ficamos lutando inutilmente até afundar em nossa própria falta de visão?
Criamos uma confiança equivocada e perdemos a oportunidade de repensar nossas experiências. Ficamos presos a velhos hábitos que nos levaram ao sucesso e perdemos a oportunidade de evoluir.
É por isso que os japoneses dizem que na garupa do sucesso vem sempre o fracasso. Os dois estão tão próximos que a arrogância pelo sucesso pode levar à displicência que conduz ao fracasso.
Os donos do futuro sabem reconhecer essas transformações e fazer as mudanças necessárias para acompanhar a nova situação.
Pense nisso!
Desejo uma semana iluminada!!!








sábado, 23 de fevereiro de 2013 0 comentários

O Acusado


Conta uma antiga lenda que na Idade Média um homem muito  religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma mulher.
Na verdade, o autor do crime era pessoa influente do reino e por isso, desde o primeiro momento se procurou um bode expiatório para acobertar o verdadeiro assassino.
O homem foi levado a julgamento, já temendo o resultado: a forca. Ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo desta história.
O juiz, que também estava combinado para levar o pobre homem à morte, simulou um julgamento justo, fazendo uma proposta ao acusado que provasse sua inocência.
Disse o juiz: sou de uma profunda religiosidade e por isso vou deixar sua sorte nas mãos do senhor: vou escrever em um pedaço de papel a palavra INOCENTE e outro pedaço a palavra CULPADO. Você sortear um dos papéis e aquele que sair será o veredito.
O senhor decidirá seu destino, determinou o juiz.
Sem que o acusado percebesse, o juiz preparou os dois papéis, mas em ambos escreveu CULPADO de maneira que, naquele instante, não existia nenhuma chance do acusado se livrar da forca. Não havia saída.
Não havia alternativas para o pobre homem.
O juiz colocou os dois papéis em uma mesa e mandou o acusado escolher um.
O homem pensou alguns segundos e pressentindo uma vibração aproximou-se confiante da mesa, pegou um dos papéis e rapidamente colocou na boca e o engoliu.
Os presentes ao julgamento reagiram surpresos e indignados com a atitude do homem.
- Mas o que você fez?
E agora? Como vamos saber qual seu veredito?
- É muito fácil, respondeu o homem. - Basta olhar o outro pedaço que sobrou e saberemos que acabei engolindo o seu contrário.
Imediatamente o homem foi libertado.
MORAL DA HISTÓRIA
Por mais difícil que seja uma situação, não deixe de acreditar até o último momento. Saiba que para qualquer problema há sempre uma saída. 
Não desista, não entregue os pontos, não se deixe derrotar.
Persista, vá em frente apesar de tudo e de todos. Creia que você pode conseguir.
domingo, 17 de fevereiro de 2013 0 comentários

Envelheço


Envelheço quando me fecho para as novas idéias e me torno radical...
Envelheço quando o novo me assusta e minha mente insiste no comodismo...
Envelheço quando meu pensamento abandona a casa e retorna sem nada...
Envelheço quando me torno impaciente, intransigente e não consigo dialogar...
Envelheço quando penso muito em mim mesmo e me esqueço dos outros...
Envelheço quando penso em ousar mas temo o preço da ousadia...
Envelheço quando permito que o cansaço e o desalento tomem conta da minha alma...
Envelheço quando tenho chance de amar mas vence o medo de arriscar...
Envelheço quando paro de lutar...
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013 0 comentários

Conto Zen - O guardião do mosteiro

Certo dia, num mosteiro Zen, com a morte do guardião, foi preciso encontrar um substituto. O mestre (monge superior) convocou, então, todos os discípulos para descobrir quem seria o novo sentinela.

O mestre, com muita tranqüilidade, falou:

- Assumirá o posto o monge que conseguir resolver primeiro o problema que eu vou apresentar.

Então ele colocou uma mesinha magnífica no centro da enorme sala em que estavam reunidos e, em cima dela, pôs um vaso de porcelana muito raro, com uma rosa amarela de extraordinária beleza a enfeitá-lo. E disse apenas:

- Aqui está o problema!

Todos ficaram olhando a cena: o vaso belíssimo, de valor inestimável, com a maravilhosa flor ao centro! O que representaria? O que fazer? Qual o enigma?

Nesse instante, um dos discípulos sacou uma espada, olhou o mestre, os companheiros, dirigiu-se ao centro da sala e... ZAPT! Destruiu tudo, com um só golpe.

Tão logo o discípulo retornou a seu lugar, o mestre disse:

- Você é o novo guardião. Não importa que o problema seja algo lindíssimo. Se for um problema, precisa ser eliminado.

Um problema é um problema, mesmo que se trate de uma mulher sensacional, um homem maravilhoso ou um grande amor que se acabou. Por mais lindo que seja ou tenha sido, se não existir mais sentido para ele em sua vida, deve ser suprimido.

Muitas pessoas carregam a vida inteira o peso de coisas que foram importantes no passado, mas que hoje somente ocupam espaço - um lugar indispensável para criar a vida.

Os orientais dizem:

"Para você beber vinho numa taça cheia de chá, é necessário primeiro jogar fora o chá para, então, beber o vinho."

Ou seja, para aprender o novo, é essencial desaprender o velho.

Limpe a sua vida, comece pelas gavetas, armários até chegar às pessoas do passado que não fazem mais sentido estar ocupando espaço em sua mente. Vai ficar mais fácil ser feliz.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013 0 comentários

Uma Linda História.


Uma mulher saiu de sua casa e viu três homens com longas barbas brancas sentados em frente ao quintal dela. Ela não os reconheceu. Ela disse:
- Acho que não os conheço, mas devem estar com fome. Por favor entrem e comam algo.
- O homem da casa está ? Perguntaram. 
- Não, ela disse, está fora. 
- Então não podemos entrar. Eles responderam.
A noite quando o marido chegou, ela contou-lhe o que aconteceu.
- Vá diga que estou em casa e convide-os a entrar.
A mulher saiu e convidou-os a entrar.
- Não podemos entrar juntos. Responderam.
- Por que isto ? Ela quis saber. Um dos velhos explicou-lhe : 
- Seu nome é Fartura. Ele disse apontando um dos seus amigos e mostrando o outro, falou:
- Ele é o Sucesso e eu sou o Amor. E completou :
- Agora vá e discuta com o seu marido qual de nós você quer em sua casa.
A mulher entrou e falou ao marido o que foi dito. Ele ficou arrebatado e disse :
- Que bom ! Ele disse :
- Neste caso. vamos convidar Fartura. Deixe-o vir e encher nossa casa de fartura.
A esposa discordou :
- Meu querido, por que não convidamos o Sucesso ?
A cunhada deles ouvia do outro canto da casa. Ela apresentou sua sugestão:
- Não seria melhor convidar o Amor ? Nossa casa então estará cheia de amor.
- Atentamos pelo conselho da nossa cunhada - disse o marido para a esposa - Vá lá fora e chame o amor para ser nosso convidado.
A mulher saiu e perguntou aos três homens :

- Qual de vocês é o amor ? Por favor entre e seja nosso convidado.
O amor levantou-se e seguiu em direção à casa. Os outros dois levantaram-se e seguiram-no. Surpresa a senhora perguntou-lhes:
- Apenas convidei o Amor, por que vocês entraram ?
Os velhos homens responderam juntos :
- Se você convidasse o Fartura ou o Sucesso, os outros dois esperariam aqui fora, mas se você convidar o Amor, onde ele for iremos com ele. Onde há amor, há também fartura e sucesso !!!

Site O Mensageiro.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013 0 comentários

Provérbio Árabe

Não digas tudo o que sabes
Não faças tudo o que podes
Não acredites em tudo o que ouves
Não gastes tudo o que tens
Porque:
Quem diz tudo o que sabe
Quem faz tudo o que pode
Quem acredita em tudo o que ouve
Quem gasta tudo o que tem
Muitas vezes,
Diz o que não convém
Faz o que não deve
Julga o que não vê
Gasta o que não pode.
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013 0 comentários

O Cego e a Parede

Dois homens, ambos gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital. Um deles podia sentar-se na sua cama durante uma hora, todas as tardes, para que os fluidos circulassem nos pulmões. Sua cama estava junto da única janela do quarto. O outro homem tinha de ficar sempre deitado de costas. 
Os homens conversavam horas a fio. Falavam das suas mulheres e famílias, das suas casas, dos seus empregos, onde tinham passado as férias... E todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava, passava a descrever ao seu companheiro todas as coisas que conseguia ver do lado de fora. 
O homem da cama do lado vivia à espera desses períodos de uma hora, pois o seu mundo era alargado e animado por toda a atividade e cores do mundo de fora da janela, a qual dava para um parque com um lindo lago. Patos e cisnes chapinhavam na água enquanto as crianças brincavam com os seus barquinhos. Jovens namorados caminhavam de braços dados por entre as flores de todas as cores do arco-íris. Árvores velhas e enormes acariciavam a paisagem e uma tênue vista da silhueta da cidade podia ser vista no horizonte. Enquanto o homem da cama perto da janela descrevia isto tudo com extraordinários pormenores, o homem no outro lado do quarto fechava os olhos e imaginava a pitoresca cena. 
Um dia, o homem perto da janela descreveu um desfile que por ali passava. Embora o outro homem não conseguisse ouvir a banda, conseguia vê-la e ouvi-la na sua mente, enquanto o outro a retratava através de palavras bastante descritivas. 
Dias e semanas se passaram. Uma manhã, a enfermeira chegou ao quarto trazendo água para o banho dos dois e encontrou sem vida o corpo do homem perto da janela, que falecera calmamente enquanto dormia. Ela ficou muito triste e chamou os funcionários do hospital para levarem o corpo. 
Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado na cama perto da janela. A enfermeira disse que sim, e fez a troca. Depois de se certificar de que o homem estava bem instalado, a enfermeira deixou o quarto. Lentamente, e cheio de dores, o pobre homem então ergueu-se, apoiado nos cotovelos, e olhou para o lado de fora da janela... que dava, afinal, para uma enorme parede de tijolo! 
Então o homem perguntou à enfermeira:
— O que teria levado o meu falecido companheiro a descrever-me coisas tão maravilhosas do lado de fora, se tudo o que ele via eram tijolos?
A enfermeira respondeu:
— Meu bom homem, nem sequer tijolos ele via. Ele era cego. Talvez estivesse apenas querendo infundir-lhe coragem...
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013 0 comentários

O Sábio e o Pássaro.


Era uma vez, num determinado reino vivia um sábio. Ele era o mais sábio dos sábios e nenhuma questão que lhe fosse levada ficava sem solução. Ele sabia tudo de tudo.
Existia nesse reino um plebeu que não se conformava com isso. Ele não aceitava o fato do sábio conseguir decifrar qualquer enigma, fosse ele qual fosse. Durante muito tempo o plebeu ficou arquitetando uma forma de pregar uma peça no sábio.
- " Tem que existir uma forma de enganar o sábio. Ninguém sabe tudo de tudo "... pensava ele.
Ate que um dia ele descobriu uma forma, a qual nem mesmo o mais sábio dos sábios teria saída.
- "Colocarei em minhas mãos, levemente fechadas, um pequeno pássaro vivo e perguntarei ao sábio se o pássaro esta vivo ou morto. Se ele responder que esta morto, eu abrirei as mãos e o libertarei para o vôo. Se ele responder que esta vivo, eu o apertarei com os dedos e o matarei. O sábio não terá saída.
Assim fez.
Diante do sábio ele procedeu como acima exposto, perguntando se o pássaro estava vivo ou morto.
O sábio olhou bem nos olhos do plebeu e respondeu:
- " Meu bom homem, a vida desse pássaro está em suas mãos ".
Muitas vezes a resposta esta em nossas mãos... depende do nosso querer e nosso controle emocional, dos nossos motivos e objetivos porque queremos algo, porque lutamos por determinada coisa...
O que tens em tua mão? Estas disposto a libertar ou estas disposto a sufocar?

domingo, 3 de fevereiro de 2013 0 comentários

E a Vaca foi Para o Brejo


Um velho monge e seu discípulo costumavam visitar as pessoas que moravam em vilarejos distantes da cidade. Num dos seus passeios, já estava anoitecendo e eles ainda estavam no meio de uma estrada, distante do vilarejo para onde se dirigiam. Avistaram um sítio, aproximaram-se e pediram pousada durante aquela noite.
O sítio era muito simples. Ali, viviam um casal de aparência humilde e seus três filhos, pequenos, raquíticos. A pobreza do lugar era visível e, mesmo assim, eles acolheram, de bom grado, a dupla de viajantes.
Durante o jantar, onde fora servido mingau de leite com farinha, o mestre indagou:
- “Neste lugar não há sinais de comércio ou de algum trabalho. Também não vimos nenhuma plantação. Como vocês sobrevivem aqui?”.
O dono da casa respondeu:
- “Meu amigo, nós temos uma milagrosa vaquinha, que nos dá vários litros de leite todos os dias. Uma parte desse leite nós vendemos ou trocamos na cidade, por outros alimentos ou coisas que necessitamos. Com a outra parte fazemos queijo, coalhada, pirão e, assim, vamos sobrevivendo. Não sabemos plantar, também acho que essa terra não dá nada e tudo aqui é muito difícil. Ai de nós se perdermos a nossa vaquinha!”.
De madrugada, os dois receberam um copo de leite quente. Em seguida, agradeceram a hospitalidade e foram embora. Assim que saíram do sítio, o mestre ordenou ao discípulo que ele pegasse a vaca e a atirasse num precipício. O jovem, surpreso, não só se chateou como ficou revoltado com a atitude desumana do seu mestre; - “como podemos destruir a única fonte de sobrevivência dessa família?”.
Relutou um pouco, mas limitou-se a cumprir a ordem do mestre.
Alguns anos depois, o jovem, retornando sozinho àquela região, resolveu dirigir-se ao sítio daquela família que lhes hospedara.
Chegando lá, qual não foi o seu espanto quando verificou que o local havia mudado muito. O casal que vinha em sua direção era o mesmo, mas estava feliz. As crianças cresceram e, agora, já quase adolescentes, estavam bonitas, bem nutridas. Tudo havia mudado e para melhor: horta, frutas, galinhas, animais diversos passeavam pelo sítio. O jovem não acreditou no que via e ainda sentindo-se culpado questionou: - “Como é possível vocês terem progredido tanto?”.
Ao que o casal respondeu:
- “Quando vocês estiveram aqui a nossa situação não era das melhores. Tínhamos só uma vaquinha e toda nossa sobrevivência vinha dela. Logo após a saída de vocês, aconteceu uma tragédia – nossa vaquinha caiu num precipício. Entramos em desespero, mas, daí em diante, tivemos que fazer outras coisas, desenvolver outros meios de sobrevivência. Descobrimos que a nossa terra era fértil e boa para legumes e frutas. Fomos, aos poucos, criando gosto e hoje é essa beleza que o senhor está vendo. Graças à perda da nossa vaquinha...”.
Aplicação: Reflita com seu grupo acerca dos diversos momentos que passamos na vida, onde, muitas vezes, verbalizamos ter chegado ao “fundo do poço”, que a situação não tem mais jeito, que nada pode ser mudado. Troque experiências onde cada pessoa poderá falar de alguma situação onde teve a sua única “vaquinha” indo pro brejo.
Aprendizado: - Mande sua vaquinha pro brejo!
Esta é uma história apenas ilustrativa, é claro que ninguém deve sair por aí empurrando a vaquinha dos outros, o sentido conotativo desta história diz que todos nós temos uma vaquinha que nos dá alguma coisa básica para sobrevivermos e uma convivência com a rotina. Nós devemos expandir nossas habilidades e conhecimentos, estarmos sempre aprendendo coisas novas e se desenvolvendo para que um dia, se esta “vaquinha” cair num precipício, você tenha tantas outras vaquinhas, que a perda não lhe dará diferença.
Crises são deixas para o nosso crescimento. Sermos obrigados a sair da zona de conforto machuca, mas, no final, ficamos fortalecidos, mais criativos. “Mandar a vaca pro brejo”, não significa perder e morrer. É, na verdade, uma excelente e dolorosa oportunidade para redimensionar valores, atitudes e novos planos.

sábado, 2 de fevereiro de 2013 0 comentários

O Sábio


Certo dia, a Solidão bateu à porta de um grande sábio e ele convidou-a para entrar. Pouco depois saiu decepcionada, pois descobriu que não podia capturar nada daquele ser bondoso, porque ele nunca estava sozinho; estava sempre acompanhado pelo amor de Deus.
Outro dia, a Ilusão também bateu à porta daquele sábio. Ele, amorosamente, convidou-a para entrar em sua humilde casa; mas logo depois ela saiu correndo gritando que estava cega, pois o coração dele era tão luminoso de amor que havia ofuscado a própria Ilusão.
Mais adiante , apareceu a Tristeza. Antes mesmo que ela batesse à porta, o sábio saiu na janela e dirigiu-lhe um sorriso enternecido. A Tristeza recuou e disse que era engano e foi bater em alguma outra porta que não fosse tão luminosa.
E assim a fama do sábio foi crescendo; a cada dia, novos visitantes chegavam tentando conquistá-lo. Num dia era o Desespero, no outro a Impaciência; depois vieram a Mentira, o Ódio, a Culpa e o Engano. Pura perda de tempo; o sábio convidava todos a entrarem e eles saiam decepcionados com o equilíbrio daquela alma bondosa.
Porém, um dia, a Morte bateu à sua porta e ele também convidou-a para entrar ... Seus discípulos esperavam que ela saísse correndo a qualquer momento, ofuscada pelo amor do mestre. Entretanto, tal não aconteceu. O tempo foi passando e nem ela nem o sábio apareciam. Cheios de receio, entraram e encontraram o cadáver do mestre estirado no chão. Ficaram muito tristes e começaram a chorar ao ver que o querido mestre havia partido com a Morte.
Na mesma hora, começaram a entrar na casa, todos os outros servos da Ignorância que nunca tinham conseguido permanecer naquele recinto; a Tristeza havia aberto a porta e os mantinha lá dentro.
" Entram na nossa morada aqueles que convidamos, mas só permanecem conosco, aqueles que encontram ambiente propício para se estabelecerem."
       
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