quarta-feira, 26 de junho de 2013 0 comentários

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quinta-feira, 6 de junho de 2013 0 comentários

Psicanálise.

Psicanálise

Psicanálise
psicanálise nasce na Áustria e tem como grande criador Sigmund Freud (1856 - 1939), que era médico em Viena e fundamenta a psicanálise na prática médica, recuperando para a psicologia a importância da afetividade. O objeto de estudo da psicanálise é o inconsciente, o que quebra com a tradição da psicologia como ciência da consciência e da razão. Esta linha teórica ousou colocar “processos misteriosos” do psiquismo, as “regiões obscuras”, como é o caso das fantasias, dos sonhos, esquecimentos e outros problemas internos do homem, como problemas científicos. Foi a investigação destes processos psíquicos que levou Freud à criação da psicanálise. A teoria baseia-se em conhecimentos sistematizados sobre o funcionamento da vida psíquica, caracterizando leis gerais sobre a psique humana.
A psicanálise utiliza-se da interpretação para buscar o significado oculto das coisas. Seu método de investigação consiste em buscar o significado inconsciente das palavras, ações e produções imaginárias de um indivíduo. Este método é baseado em associações livres do indivíduo, que dão validade às interpretações. Os psicanalistas têm uma prática para o tratamento psicológico, através da análise psicoterápica que visa cura ou auto-conhecimento. O paciente é analisado e, como nada sabe, ou sabe muito pouco a respeito dos motivos de sua doença, o profissional tem como função lhe ensinar a compreender a composição das formações psíquicas mais complicadas, reduzindo os sintomas que provocam sofrimento. Toda a psicanálise está muito vinculada ao trajeto pessoal de Freud, porque grande parte da produção de conhecimento teórico foi baseada em experiências pessoais do autor, que foram transcritas em várias obras. Freud formou-se em medicina na universidade de Viena em 1881.
Especializou-se em psiquiatria, trabalhou em um laboratório de fisiologia e deu aulas de neuropatologia. Ele começou a clinicar por problemas financeiros e seus pacientes eram pessoas que sofriam de “problemas nervosos”. Quando terminou a residência, Freud ganhou uma bolsa para estudar em Paris, onde trabalhou com Charcot, um psiquiatra francês que tratava as histerias através da hipnose. Esta prática foi utilizada por Freud quando ele voltou a Viena e, nesta ocasião, teve um importante contato com Josef Breuer, que ajudou na continuidade das investigações. Breuer era médico famoso e tratava de um caso muito significativo. A paciente chamava-se Ana O. e sofria de distúrbios somáticos que produziam paralisia com contratura muscular, inibições e dificuldade de pensamento. 
Nesta época, Ana O. cuidava do pai doente e a conclusão do tratamento foi que ela tinha pensamentos e afetos em relação ao desejo de que o pai morresse. Estas idéias e pensamentos foram reprimidos e substituídos por sintomas que só eram esclarecidos sob hipnose, onde a paciente relatava as suas origens. Segundo Freud a rememoração destes sintomas fazia com que eles desaparecessem. Breuer parou de trabalhar com hipnose, porque nem todos os pacientes prestavam-se a ser hipnotizados e, portanto, mudou sua técnica para a concentração que se dava através da conversação normal. A principal função da clínica psicanalítica, que se dá através da análise, é buscar a origem dos sintomas ou dos comportamentos manifestos, ou do que a pessoa verbaliza. Para atingir os objetivos da psicanálise, é necessário vencer as resistências do indivíduo que impedem o acesso ao inconsciente. A psicanálise entrou em modismo, o que levou diversos autores a produzirem, em nome desta teoria, trabalhos cujo conteúdo, métodos e até mesmo os resultados, não condizem com a psicanálise propriamente dita.
Autoria: Andréia Tecchio
terça-feira, 4 de junho de 2013 0 comentários

Cronos

O mais corajoso e jovem dos Titãs, foi o único a ter coragem de ajudar sua mãe Gaia a se livrar dos castigos de seu pai Urano. Cronos tornou rei supremo dos deuses no lugar seu pai e gerou muitos filhos com sua esposa-irmã Hera. 

Da mesma forma que seu pai, Cronos temia que um de seus filhos tomasse o poder, passando a devorar seus filhos toda vez que estes nasciam. Auxiliado por Réia, Zeus foi o único filho que não foi devorado e posteriormente, lutou contra Cronos e os outros titãs, venceu e o obrigou a regurgitar os seus irmãos.
segunda-feira, 3 de junho de 2013 0 comentários

Sabedoria Da Vida

Dois beduínos iam, um dia, por um deserto da Arábia, quando um Gênio lhes deu, além de alguns palmos de terra, num oásis, a um, um saco de ouro, a outro, um saco de estrume.
No ano seguinte, o Gênio voltou. O homem do saco de ouro continuava com o seu ouro. O homem do saco de estrume possuía um jardim, todo coberto de rosas.
A sabedoria humana consiste, não na conservação das coisas boas que recebemos, mas em transformar em coisas boas as más coisas que a vida nos possa dar.

domingo, 2 de junho de 2013 0 comentários

O Pastor e o Barbeiro

Um pastor todos os meses ia cortar o cabelo no barbeiro próximo à igreja.
Um dia o barbeiro tomou coragem e disse:
- Eu não acredito em Deus.
Pastor: Por que?
Barbeiro: Porque há tanta fome, peste, violência, guerras, injustiças, corrupções. Como pode haver um Deus Bom e Justo?
O pastor não disse uma só palavra.
Ao sair da barbearia, o pastor viu um mendigo cabeludo. Imediatamente,
voltou a barbearia e disse ao barbeiro:
- Eu não acredito nos barbeiros!
Barbeiro: - Por que?
Pastor: - Porque acabei de ver um pobre homem necessitado de um corte de cabelo, sem condições de pagar pelo corte.
Barbeiro: - Mas isso é porque ele não vem a mim.
Pastor: - Entendeu, agora?
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Saber Esperar.

Certa vez, em antiga cidade da Arábia, havia um velho mercador que vivia
pobremente em humilde casebre. Seu velho sonho era o de possuir um belo tapete com o qual pudesse adornar sua casa enquanto vivesse, e seu túmulo quando a morte o convocasse inexorável.
Entretanto, não desejava um tapete comum, mas um raro e custoso trabalho que encerrasse todas as qualidades e não tivesse nenhum defeito, por mais insignificante que fosse. Há longo tempo trabalhava para o seu sustento e economizava dos seus parcos recursos a fim de amealhar o suficiente para a realização do seu velho sonho!
Após a poupança de muitos anos calculou que já possuía quantia animadora e resolveu procurar a peça para verificar se já estava em condições de adquiri-la. Começou então a busca.
Pelas suas mãos experientes e pelos seus olhos inquiridores passaram dezenas de peças em uma variedade verdadeiramente prodigioso, todavia, se algumas provocaram verdadeira explosão de entusiasmo, decepcionava-se em seguida porque logo se lhe atentava em algum defeito.
Gastou assim longo tempo e, chegou por fim à conclusão que o tapete com o qual sonhava, não existia. Ninguém ainda conseguira fabricá-lo. Os amigos aconselhavam-no a desistir da busca ou a contentar-se com os belos mais imperfeitos trabalhos que examinara, mas, o velho mercador abanou a cabeça resoluto, dizendo: - Se o tapete perfeito que eu desejo não existe, é preciso fazê-lo. E, se ninguém consegue fazê-lo, eu o farei!
Alguns, observando a sua idade um tanto avançada, riam-se dele, acreditando-o senil, outros tentavam dissuadi-lo mostrando-lhe sua ignorância na arte difícil do artesanato. Mas, o mercador, obstinado, procurou por uma casa onde se fabricavam lindos e coloridos tapetes e, humildemente começou a trabalhar como aprendiz, iniciando-se na tecelagem.
Depois de algum tempo de esforço e forca de vontade, julgou-se com conhecimentos suficientes e, despedindo-se dos companheiros que o tinham ensinado, preparou-se para iniciar seu trabalho. Adquiriu todo o material, tendo cuidadosa e pacientemente examinado sua qualidade e finalmente iniciou corajosamente o trabalho.
Durante os anos que lhe restaram de vida, trabalhou na confecção do seu tapete. Cada dia, ao encerrar a tarefa admirava embevecido sua obra e não hesitava em desmanchar o ponto que lhe parecia imperfeito. Sentia-se feliz.
E pensava:
- Jamais alguém realizou um tapete tão belo e perfeito como este! Quando desencarnou, não havia conseguido terminá-lo, mas, seus amigos conhecendo-lhe o velho desejo, adornaram seu túmulo com o tapete inacabado, procurando assim cumprir seu último desejo.
Durante muito tempo o espírito do mercador desencarnado, permaneceu jungido ao tapete procurando terminá-lo. Nada pôde afastá-lo dessa obstinação, até que foi novamente atraído à reencarnação na terra. Viveu existência difícil e obscura, procurando por algo que não sabia definir.
Quando o sofrimento o atingiu nas lutas de cada dia, objetivando reajuste inevitável com a Lei, encontrou nele reservas inusitadas de paciência e resignação, de esperança e confiança no porvir. E, assim, seu espírito foi atravessando algumas existências, enriquecendo-se cada vez mais de virtudes, até que, após uma proveitosa e vitoriosa encarnação, foi recebido festivamente pelos amigos e companheiros alegres, no plano espiritual.
Durante a recepção, emocionado diante de tantas atenções e demonstrações de carinho, num vislumbre retrospectivo, recordou-se de algumas encarnações anteriores e, num átimo, lembrou-se, como a criança que se recorda de uma travessura, do seu antigo desejo de obter um tapete perfeito. 
Usando os arquivos da memória, desejou rever o tapete inacabado que durante tanto tempo o maravilhara. Todavia, o trabalho que se lhe apresentou à visão decepcionou-o. Não possuía nada de maravilhoso, pelo contrário, agora, vendo-o como realmente era, notava-lhe uma porção de defeitos. Um tanto acabrunhado, verificou que seu sonho de tantos anos não passava de um trabalho de principiante, muito inferior aos que tantas vezes examinara e se recusara a comprar.
Foi quando notou a presença de luminoso companheiro e amigo, que acompanhando-lhe o pensamento, disse-lhe: - Não te envergonhes da tua obra, por mais imperfeita que ela agora te pareça. Há muito mais valor na obra que sai das nossas mãos, do nosso esforço, da nossa vontade, por mais carentes que sejam, do que as que passam pelos nossos olhos por mais belas que se nos afigurem. O tapete inacabado, é precioso para ti, porque a ele deves o desenvolvimento da tua força de vontade, a conquista da humildade reiniciando em idade avançada um aprendizado difícil. Recorda-te, que já tuas mãos não eram firmes, teus olhos não enxergavam claro e teu corpo doía no esforço da posição que o trabalho exigia. A ele deves a conquista da paciência construindo com tuas próprias mãos o trabalho desejado. Olha bem para ele e perceberás o quanto
lhe deves!
O ex-mercador, comovido, fitou novamente o velho tapete inacabado e, com espanto notou que ele se revestia de luz em diversos pontos, colorindo-se de maneira admirável. Em poucos instantes, transformou-se no mais belo e maravilhoso tapete que jamais vira.
Surpreendido, voltou-se para o amigo que explicou, sorrindo:
- Enquanto continuavas tuas lutas na Terra, os teus amigos resolveram ajudar-te para que continuasses a confecção do teu tapete. Para isto, constituíram pontos de contato entre as virtudes que desenvolvestes na confecção da peça, impregnando-a tu mesmo, à medida que as desenvolvia, calorias e melhoravas o tapete que ora, na festividade do teu regresso, te entregamos, como símbolo que é da conquista da tua perfeição espiritual que como sabes era e é a única meta que inconscientemente te norteava os desejos. Leva-o agora para adornar o lar que te espera no aconchego deste regresso feliz e lembra-te sempre que na vida, para a conquista do que almejamos, é imprescindível saber esperar.
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