sábado, 10 de maio de 2014 0 comentários

O Anel de Gyses Discussão sobre Moral

Giges era um pastor que servia em casa do que era então soberano da Lídia. Devido a uma grande tempestade e tremor de terra, rasgou-se o solo e abriu-se uma fenda no local onde ele apascentava o rebanho. Admirado ao ver tal coisa, desceu por lá e contemplou, entre outras maravilhas que para aí fantasiam, um cavalo de bronze, oco, com umas aberturas, espreitando através das quais viu lá dentro um cadáver, aparentemente maior do que um homem, e que não tinha mais nada senão um anel de ouro na mão. Arrancou-lho e saiu. Ora, como os pastores se tivessem reunido, da maneira habitual, a fim de comunicarem ao rei, todos os meses, o que dizia respeito aos rebanhos, Giges foi lá também, com o seu anel. Estando ele, pois, sentado no meio dos outros, deu por acaso uma volta ao engaste do anel para dentro, em direção à parte interna da mão, e, ao fazer isso, tornou-se invisível para os que estavam ao lado, os quais falavam dele como se tivesse ido embora. Admirado, passou de novo a mão pelo anel e virou para fora o engaste. Assim que o fez, tornou-se visível. Tendo observado estes fatos, experimentou, a ver se o anel tinha aquele poder, e verificou que, se voltasse o engaste para dentro, se tornava invisível; se o voltasse para fora, ficava visível. Assim senhor de si, logo fez com que fosse um dos delegados que iam junto do rei. Uma vez lá chegando, seduziu a mulher do soberano, e com o auxílio dela, atacou-o, e assim tomou o poder.




"O personagem dessa história, um pastor chamado Gyges, encontra por acaso uma caverna onde jaz um cadáver que usava um anel. Quando Gyges enfia o anel no próprio dedo, descobre que esse o torna invisível. Sem ninguém para monitorar seu comportamento, Gyges passa a praticar más ações - seduz a rainha, mata o rei e assim por diante. Essa história levanta uma indagação moral: algum homem seria capaz de resistir à tentação do mal se soubesse que seus atos não seriam testemunhados?"

Fonte Wikipédia
sábado, 19 de abril de 2014 0 comentários

Sobre um Ladrão de Machado


"Um homem perdeu seu machado, e desconfiou que o filho do vizinho o tivesse roubado. Começou a espiona-lo, e tudo parecia indicar que suas desconfianças estavam corretas: o rapaz andava como um ladrão de machado; sorria como um ladrão de machado, e seu modo de falar parecia ser hipócrita como o de um ladrão de machado. Todos os seus movimentos tendiam a disfarçar sua culpa. Mas, um dia, aconteceu deste homem, que perdeu o machado, cavar um lugar qualquer no vale e topar com o seuinstrumento de trabalho perdido em um canto, perto do lugar onde sempre fazia seu serviço. No dia seguinte, ele olhou novamente o filho do vizinho, e concluiu que todos os seus movimentos, todo o seu ser, nada tinham haver com os de um ladrão de machado."

do Livro de Liezi
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014 0 comentários

Atelophobia



A Atelophobia é um tipo de fobia caracterizada pelo medo de não ser bom o bastante ou não se sentir suficiente. Essa fobia desenvolve nos pacientes uma angústia constante pelo medo da imperfeição e do julgamento alheio.

A palavra atelofobia vem do grego Ateles, que significa imperfeita ou incompleta, e phobos, que significa medo. Esse tipo de fobia quase sempre evolui para uma depressão

As pessoas que sofrem desse problema têm medo de errar e não se sentem capazes de completar uma atividade com perfeição. Eles sempre acham que vão cometer algum erro em suas rotinas.

O medo de falhar ou de ser imperfeito é classificado como uma ansiedade ou distúrbio. O problema deve ser tratado com o apoio de um profissional.

A fobia pode estar relacionada a algum tipo de trauma ou estresse. O paciente atelofobico pode apresentar sintomas mentais, emocionais ou físicos. O problema pode gerar palpitação, sudorese, crise de pânico e até doenças mentais mais graves.


terça-feira, 11 de fevereiro de 2014 0 comentários

Mensagem Zen

As pessoas não existem em função da religião. É a religião que existe em função das pessoas. Mesmo na política não é o povo que existe em função dos políticos. São os políticos que existem em função do povo. No ensino, os professores existem em função dos alunos. Os médicos existem, acima de tudo, em função dos pacientes. Também a existência dos advogados, cientistas, jornalistas, tudo se resume em função do povo. Entretanto, na maioria das vezes, essa posição está invertida. Utilizam-se do povo para os seus próprios interesses e satisfações.
Aqueles que exploram a religião para seus próprios fins egoístas oprimem e denigrem as pessoas. Eles tiram impiedosamente vantagens dos outros, apossando-se do que podem e então, cruelmente, deixam as pessoas de lado quando não tem mais nada a oferecer. Da mesma forma, aqueles que exploram o mundo da política para o seu próprio fim compartilham do mesmo desprezo pelas pessoas. Os senhores não devem ser enganados por esse tipo de pessoa. As pessoas não existem para beneficiarem os líderes. O que deve ocorrer é justamente o oposto. Os líderes, inclusive políticos e clérigos existem para beneficiar as pessoas. Os professores por sua vez, existem para o bem dos estudantes. Entretanto, muitos dos que se encontram em posições de liderança comportam-se arrogantemente, denigrem as pessoas.
(Daisaku Ikeda).
domingo, 9 de fevereiro de 2014 0 comentários

PEQUENOS OU GRANDES APEGOS


                                                            Contos Tibetanos




Ele era um mestre  que  durante toda sua vida  tentou incutir em seus discípulos vários valores importantes. Desta vez, ele decidiu instruir dois deles sobre o quão importante é o desapego.

-Jovem, eu vou lhe dizer uma coisa muito importante, você não deve esquecer. Não fique preso pelos vícios nunca.

Um dos jovens entendeu perfeitamente, mas o outro ainda estava com dificuldade  entre  a distinção entre grandes e pequenos  apegos, e entre diferentes objetos de apego. "Eu acho que  o que perturba ou escraviza, todo apego; depende dos objetos ou questões que  estejam ligados", disse ele.

Então o mestre pegou um fio, enrolou no pescoço do jovem   e começou a apertar muito.

- Mestre, pare! Vai me matar!
 
O mestre parou. Ele mostrou a linha para seu aluno: era um fio de seda delicado. E ele disse:

-Lembre-se que até mesmo um fio de seda delicada pode levar a sua vida.

domingo, 2 de fevereiro de 2014 0 comentários

Amizade

Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.

Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.

Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.

Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.

Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.

Há duas formas para viver a sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre."
Albert Einstein
sábado, 25 de janeiro de 2014 0 comentários

Prof. Joaquim Paraninfo de Psicologia Campus Norte.










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