quinta-feira, 31 de dezembro de 2015 1 comentários

Um Feliz 2016 para todos os meu amigos.


sábado, 8 de agosto de 2015 0 comentários

O Horizonte

Certa vez alguém chegou no céu e pediu pra falar com DEUS porque, segundo o seu ponto de vista, havia uma coisa na criação que não tinha nenhum sentido...
DEUS o atendeu de imediato, curioso por saber qual era a falha que havia na Criação.
- Senhor DEUS, sua criação é muito bonita, muito funcional, cada coisa tem sua razão de ser... mas no meu ponto de vista, tem uma coisa que não serve para nada - disse aquele impertinente para O CRIADOR.
- E que coisa é essa que não serve para nada? - perguntou DEUS.
- É o horizonte. Para que serve o horizonte? Se eu caminho um passo em direção a ele, o mesmo se afasta um passo de mim. Se caminho dez passos, ele se afasta outros dez passos. Se caminho quilômetros em direção ao horizonte, ele se afasta os mesmos quilômetros de mim... Isso não faz sentido!
- O horizonte não serve pra nada.
DEUS olhou para aquela pessoa, sorriu e disse:
- Mas é justamente para isso que serve o horizonte... "para fazê-lo caminhar"!
quinta-feira, 9 de julho de 2015 0 comentários

As Sandálias do Pescador

                                                       As Sandálias do Pescador


" Custa tanto ser uma pessoa 
plena, que muito poucos são aqueles 
que tem a luz ou a coragem de pagar o preço............
É preciso abandonar por completo a busca 
da segurança e correr o risco de viver com
os dois braços.
É preciso abraçar o mundo como um amante.
É preciso aceitar a dor como condição da existência.
É preciso cortejar a dúvida e a escuridão como preço
do conhecimento.
É preciso ter uma vontade obstinada no conflito,
mas também uma capacidade de aceitação total de
cada consequência do viver de do morrer."

Morris. L. West.
terça-feira, 24 de fevereiro de 2015 0 comentários

Três Fases.


Três Fases



Minha vida se divide em três fases. Na primeira, meu mundo era do tamanho do universo E era habitado por deuses, verdadeiros e absolutos. Na segunda fase meu mundo encolheu, ficou mais modesto e passou a ser habitado por heróis revolucionários que portavam armas e cantavam canções de transformar o mundo. Na terceira fase, mortos os deuses, mortos os heróis, mortas as verdades e os absolutos, meu mundo se encolheu ainda mais e chegou não à sua verdade final mas a sua beleza final: ficou belo e efêmero como uma jabuticabeira florida.


Rubens Alves


segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015 0 comentários

Não Espere !

Não espere um sorriso para ser gentil.
Não espere ser amado para amar.
Não espere ficar sozinho para reconhecer o valor de um amigo...
Não espere ficar de luto para reconhecer quem hoje é importante em sua vida...
Não espere o melhor emprego para começar a trabalhar...
Não espere a queda para lembrar-se do conselho...
Não espere a enfermidade para reconhecer quão frágil é a vida...
Não espere a pessoa perfeita para então apaixonar-se...
Não espere a mágoa para pedir perdão...
Não espere a separação para buscar a reconciliação...
Não espere a dor para acreditar em oração...
Não espere elogios para acreditar em si mesmo...
Não espere ter tempo para servir...
Não espere que o outro tome a iniciativa se você foi o culpado...
Não espere ter dinheiro aos montes para então contribuir...
Não espere o dia de dar adeus sem antes contar que amava...


Autor desconhecido
quarta-feira, 31 de dezembro de 2014 0 comentários

Feliz 2015

mensagens de fim de ano
quarta-feira, 19 de novembro de 2014 0 comentários

A Liberdade do Arreio

                                                        A Liberdade do Arreio



Há dois tipos de férias. O primeiro é quando o cavalo cansado, magro, castrado, vai para uma campina verde, sem ninguém que lhe dê ordens, sem hora pra levantar, sem nada pra fazer, é só vadiar, pastar, descansar, correr, dormir, fazer o que lhe der na telha! Que felicidade! Bom seria que a vida toda fosse assim! Mas o tempo corre rápido. Passadas duas semanas, descansado e gordo, é hora de voltar para onde estava antes, para o cabresto, a cerca, o arreio, a carroça, as esporas e o chicote, para isso que se chama “realidade”. É hora de retomar o trabalho no lugar onde ele o havia deixado. Ah! Todo cavalo precisa de férias para agüentar mais um ano de trabalho duro… Descansar para trabalhar! As empresas sabem disso. Se dão férias para os seus cavalos não é porque os amem em liberdade. É porque precisam deles na sua volta, revigorados e trabalhadores, agradecidos à empresa que lhes dá férias. E há mesmo os cavalos que, ao final das férias, começam a sentir saudades do arreio e da carroça, querem voltar, porque se cansam da liberdade. Todo mundo diz que quer liberdade. É mentira. A liberdade traz muita confusão à cabeça. Melhores são as rotinas que nos livram da maçada de ter que tomar decisões sobre o que fazer com a liberdade. Quem tem rotinas não precisa tomar decisões. A vida já está decidida. O cavaleiro nem precisa puxar a rédea: o cavalo sabe o caminho a seguir. O segundo tipo é quando as férias produzem uma perturbação não esperada na cabeça do cavalo. Aqueles campos verdes sem cercas começam a mexer lá no fundo da sua alma, justo no lugar onde estava enterrado o cavalo selvagem que ele fora um dia, antes do cabresto, do arreio e da castração. E aí um milagre acontece: o cavalo selvagem morto ressuscita, se apossa do corpo do cavalo doméstico que vira outro, e até reaprende as esquecidas artes de relinchar, de empinar, de saltar cercas, de disparar a galope pela pura alegria de correr, imaginando-se um ser alado, Pégaso, voando pelas pastagens azuis do céu e pulando sobre as nuvens… É tão bom… E, de repente, deitado sob uma árvore, ele se lembra de que está chegando a hora de voltar… Mas ele não quer voltar. Quer ficar. Surgem então, na sua cabeça, perguntas que nunca fizera: “Por que é que eu volto sempre? Será mesmo preciso voltar? Estou condenado ao cabresto, arreio e castração? É isso que é a vida? Por que voltar se não quero? Volto porque é preciso? Mas será preciso mesmo? Minha vida não pode ser diferente?”
Essas idéias malucas só acontecem quando o cavalo está só com os seus pensamentos. Férias em solidão são perigosas. É por isso que muitas empresas fazem colônias de férias para os seus empregados. Para que não fiquem sozinhos. Para que não pensem pensamentos doidos. Juntos, eles pensam os pensamentos que todos pensam. Pensamentos normais. Os de sempre. O mesmo. Sobre o que conversam os cavalos domésticos nas colônias de férias? Eles conversam sobre cabrestos, arreios, carroças, cavaleiros, carroceiros… E assim, os cavalos selvagens continuam enterrados…

Rubens Alves
Escrito, Educador e Psicanalista
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