" Assim, quando o escravo de um vizinho quebra um cálice, imediatamente estamos prontos a dizer: " São coisas que acontecem."
Fica então sabendo que, quando se quebra o teu cálice, deves reagir do mesmo modo que reagiste quando se quebrou o de outra pessoa.
Transfere igualmente esta regra mesmo a fatos mais importantes.
Perdeu alguém seu filho ou sua mulher? Todo o mundo diz: "isso faz parte da condição humana."
Mas quando somos nós mesmos que sofremos essa perda, dizemos logo: "Ai de mim! Como sou infeliz."
Seria necessário lembrarmo-nos do que experimentamos com a noticia do mesmo acontecimento quando sobreveio aos outros."
(Epiteto, XXVI)
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