Patologia da Personalidade Tipo A
"No final da década de 50 verificou-se que indivíduos com padrão de comportamento Tipo A eram portadores de níveis sanguíneos mais elevados de colesterol e triglicérides e que, quando submetidos ao estresse de competição, no período pós prandial (depois das refeições), apresentavam elevação maior ainda dos níveis séricos destas gorduras.
Este nível elevado de triglicérides, associado a maior tendência de agregação das hemácias, pode ter importante participação no desenvolvimento de fenômenos de trombose, um dos fatores da doença coronária.
Por outro lado, foi demonstrado em ratos quando que a estimulação do hipotálamo por fatores estressantes, favorece alterações no metabolismo do colesterol e triglicérides juntamente com uma diminuição do fluxo sanguíneo na veia porta. Além disso, pacientes do Tipo A envolvidos em estresse agudo podem desenvolver taxas elevadas de hormônio de crescimento, o qual tem papel importante no metabolismo do colesterol. Para o melhor entendimento das reações orgânicas da ansiedade exagerada, podemos conceituar o estresse como um conjunto de reações do organismo, decorrentes da manifestação psíquica ou orgânica capazes de perturbar a homeostase do organismo todo.
Assim sendo, a ansiedade, a reação emocional. a dor física ou a perda de sangue em grandes cirurgias são capazes de desencadear fenômenos de estresse que, quando agudos, após situação de raiva ou medo, podem desencadear o infarto do miocárdio. Indivíduos normais submetidos a estresse agudo também podem apresentar alterações eletrocardiográficas do tipo ST-T e/ou presença de extrassístoles, como por exemplo, saltar de pára-quedas, falar em público etc. Tais ocorrências podem ser abolidas se administradas drogas bloqueadoras dos receptores adrenérgicos."
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