A crença mantida na antiguidade, de que os sonhos eram enviados pelos deuses afim de ordenar as ações dos homens, constitui ainda hoje uma convicção popular. Basta lembrarmos do sonho do faraó, proposto a José na Bíblia, das sete vacas gordas seguidas por outras sete magras que devoram as primeiras. O significado era uma profecia de sete anos de fome no Egito.
Esse método de interpretação simbólica é tão difundido como outro de decifração, onde para cada elemento onírico encontra-se um significado correspondente, estabelecido nos livros de sonhos com tabelas de palavras-chaves e lugares comuns.
É a partir de Freud (nasceu 06 de maio de 1856 - 23 setembro 1939), que o sonho torna-se objeto de pesquisa científica com o livro, A Interpretação dos Sonhos, resultando na criação de um novo método de interpretação psicanalítica. Não há dúvida que aquela era uma grande descoberta, mais ou menos original.
As descobertas de Freud, de que os sonhos têm um conteúdo psicológico fundamental revolucionaram o estudo da mente. Antes os sonhos eram tidos como meros efeitos de um trabalho desconexo, provocados por estímulos fisiológicos. Os conhecimentos desenvolvidos por Freud trouxeram os sonhos para o campo da Psicologia e demonstraram que estes são tão somente a realização de desejos, disfarçados ou não, satisfeitos em pleno campo psíquico.
Freud, faz referências a três tipos de sonhos – aqueles que fazem de imediato sentido, inteligíveis e como tal integrados na nossa vida; mais frequentes nas crianças do que nos adultos, não deixando lugar para dúvidas. Outros, ainda inteligíveis mas que apresentam algum grau de estranheza, sendo já difícil encontrar um significado entre o conteúdo manifesto e o conteúdo latente, mais frequentes nas crianças, e, por fim, os mais habituais nos adultos; sonhos desconexos, sem qualquer lógica, e, em que o conteúdo manifesto desfigura completamente o conteúdo latente. Quando não são confusos, o indivíduo pode não reconhecê-los comos seus.
O sonho, como todo o funcionamento psíquico é multideterminado. À transformação do conteúdo latente em conteúdo manifesto chamamos “trabalho ou labor do sonho”. Consiste no disfarce ,a pessoa não tem conhecimento direto do que acontece porque determinadas ideias causam ansiedade e, como tal não são admitidas no consciente. Por exemplo, a ideia A ao querer surgir na consciência sofre uma censura e é obrigada a tansformar-se em B.
O sonho é uma manifestação criativa da psique (mente inconsciente e consciente) e transcende os meros cinco sentidos. Portanto, os sonhos podem, de forma simbólica e numa linguagem própria, revelar questões de nossa personalidade que precisam ser trabalhadas.
Além de apresentar soluções para problemas do cotidiano e regular nossas emoções internas.
Como expressão simbólica do processo vital, o sonho tem implicações profundas e elevadas, para o físico e para o espiritual, para o corpo e para a psique. Ele pode ser um aliado valioso para a compreensão dessas interligações.
Pode nos fornecer o mapa para a compreensão simbólica de sintomas psicossomáticos e, por vezes, de sua resolução.
Pode constituir, assim, uma chave preciosa para nosso autoconhecimento e bem-estar.
By: Jane
terça-feira, 30 de outubro de 2012
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comentários
"O sonho é a estrada real que conduz ao inconsciente." S. Freud
Lembro-me de uma aula que, com certeza, foi a melhor aula que tive na faculdade de psicologia... O professor era o José Vilson dos Anjos, chefe da cadeira de psicopatologia da Unip... Ele não assinava nenhum papel, não se rendia a nenhuma burocracia, mas era tão respeitado que mesmo não tendo nenhum documento que 'provasse', ele tinha esse cargo. E era realmente um mestre.
Mas vamos à aula...
O tema era o amor. Graças a Deus ele não ficava só na psicanálise e visitava outros assuntos para falar do amor... Música, Astrologia, Tarot, Mitologia, História, Umbanda, etc
Mas nessa aula, entre outras coisas ele falou sobre as Quatro Ignorâncias de um Amante, sob o ponto de vista do
Pe. Antônio Vieira, lá no ano de 1630....
E elas são:
A Primeira Ignorância de um Amante
Não conhecer a si mesmo
Quando não conhecemos a nós mesmos entramos no estado de identificação e projeção com a outra pessoa. Projetamos no outro aspectos nossos. Não sabemos olhar para dentro e reconhecer os próprios erros, as próprias dificuldades então dizemos que o outro é terrível. Criamos uma lista de culpados pela nossa própria insatisfação.
Conhecer a si mesmo também é estar em contato com nosso Eu Superior, a parte Divina em nós, que sabe dar limites, que sabe perdoar, que não aceita o que é inaceitável. E que ama profundamente, a sim mesmo e ao outro.
A Segunda Ignorância de um Amante
Não conhecer a quem se ama
Quando não conhecemos a essência da outra pessoa criamos expectativas, destruímos a comunicação saudável, acusamos erroneamente o outro, enfim criamos confusão, ilusão e mal entendidos. Queremos que ela nos dê o que ela não pode nos dar, queremos que ela seja perfeita, imaculada, iluminada.
Mas todos temos lados positivos e negativos, não?
A Terceira Ignorância de um Amante -
Não conhecer o Amor
O Amor é um sentimento que une, que engloba, que junta. E ele começa trazendo as nossas partes obscuras à consciência. Integrar nossa sombra e transformá-la em Luz é uma obra do Amor. Somente este sentimento tem a capacidade de fazer isto. O Amor coloca a mão na lama porque sabe que quando erguemos as mãos para o céu a lama é transmutada. Sendo assim é possível curar feridas, amenizar o casaço existencial, suavizar emoções pesadas.
Estar em estado de amor significa também aceitar e curar nossos lados sombrios e os lados sombrios da outra pessoa. Porque todos temos um inconsciente repleto de medos, de traumas.... E o Amor sabe disso.
Quando duas pessoas inteiras estão harmonizadas, no caminho, se trabalhando e essas pessoas se relacionam, se amam, com certeza elas estarão gerando muita Luz para o mundo.
A Quarta Ignorância de um Amante
Não saber a hora de parar, mesmo amando.
Quem ama sabe que as coisas mudam, e que há momentos em que é melhor jogar tudo para o vento. O Desapego é necessário. Afinal o que realmente levamos conosco quando morremos? O Amor.
O Desapego é uma grande lição. Ele nos mostra o caminho da aceitação do que É. Ele diminui a nossa necessidade de estarmos sempre certos. Ele nos mostra que a vida nem sempre é do jeito que a gente gostaria que ela fosse e ao aceitar este fato crescemos espiritualmente.
Um grande abraço a todos,
fica aqui a minha homenagem ao Vilson, que já está no mundo espiritual, com certeza ajudando muito por lá....
Cristiane Boog
Mas vamos à aula...
O tema era o amor. Graças a Deus ele não ficava só na psicanálise e visitava outros assuntos para falar do amor... Música, Astrologia, Tarot, Mitologia, História, Umbanda, etc
Mas nessa aula, entre outras coisas ele falou sobre as Quatro Ignorâncias de um Amante, sob o ponto de vista do
Pe. Antônio Vieira, lá no ano de 1630....
E elas são:
A Primeira Ignorância de um Amante
Não conhecer a si mesmo
Quando não conhecemos a nós mesmos entramos no estado de identificação e projeção com a outra pessoa. Projetamos no outro aspectos nossos. Não sabemos olhar para dentro e reconhecer os próprios erros, as próprias dificuldades então dizemos que o outro é terrível. Criamos uma lista de culpados pela nossa própria insatisfação.
Conhecer a si mesmo também é estar em contato com nosso Eu Superior, a parte Divina em nós, que sabe dar limites, que sabe perdoar, que não aceita o que é inaceitável. E que ama profundamente, a sim mesmo e ao outro.
A Segunda Ignorância de um Amante
Não conhecer a quem se ama
Quando não conhecemos a essência da outra pessoa criamos expectativas, destruímos a comunicação saudável, acusamos erroneamente o outro, enfim criamos confusão, ilusão e mal entendidos. Queremos que ela nos dê o que ela não pode nos dar, queremos que ela seja perfeita, imaculada, iluminada.
Mas todos temos lados positivos e negativos, não?
A Terceira Ignorância de um Amante -
Não conhecer o Amor
O Amor é um sentimento que une, que engloba, que junta. E ele começa trazendo as nossas partes obscuras à consciência. Integrar nossa sombra e transformá-la em Luz é uma obra do Amor. Somente este sentimento tem a capacidade de fazer isto. O Amor coloca a mão na lama porque sabe que quando erguemos as mãos para o céu a lama é transmutada. Sendo assim é possível curar feridas, amenizar o casaço existencial, suavizar emoções pesadas.
Estar em estado de amor significa também aceitar e curar nossos lados sombrios e os lados sombrios da outra pessoa. Porque todos temos um inconsciente repleto de medos, de traumas.... E o Amor sabe disso.
Quando duas pessoas inteiras estão harmonizadas, no caminho, se trabalhando e essas pessoas se relacionam, se amam, com certeza elas estarão gerando muita Luz para o mundo.
A Quarta Ignorância de um Amante
Não saber a hora de parar, mesmo amando.
Quem ama sabe que as coisas mudam, e que há momentos em que é melhor jogar tudo para o vento. O Desapego é necessário. Afinal o que realmente levamos conosco quando morremos? O Amor.
O Desapego é uma grande lição. Ele nos mostra o caminho da aceitação do que É. Ele diminui a nossa necessidade de estarmos sempre certos. Ele nos mostra que a vida nem sempre é do jeito que a gente gostaria que ela fosse e ao aceitar este fato crescemos espiritualmente.
Um grande abraço a todos,
fica aqui a minha homenagem ao Vilson, que já está no mundo espiritual, com certeza ajudando muito por lá....
Cristiane Boog
Pensamento Filosófico Moderno
Com o Renascimento Cultural e Científico, o surgimento da burguesia e o fim da Idade Média, as formas de pensar sobre o mundo e o Universo ganham novos rumos. A definição de conhecimento deixa de ser religiosa para entrar num âmbito racional e científico. O teocentrismo é deixado de lado e entre em cena o antropocentrismo ( homem no centro do Universo ). Neste contexto, René Descartes cria o cartesianismo, privilegiando a razão e considerando-a base de todo conhecimento.
A burguesia, camada social em crescimento econômico e político, tem seus ideais representados no empirismo e no idealismo.
No século XVII, o pesquisador e sábio inglês Francis Bacon cria um método experimental, conhecido como empirismo. Neste mesmo sentido, desenvolvem seus pensamentos Thomas Hobbes e John Locke.
No século XVII, o pesquisador e sábio inglês Francis Bacon cria um método experimental, conhecido como empirismo. Neste mesmo sentido, desenvolvem seus pensamentos Thomas Hobbes e John Locke.
Conhecido como o percursor do pensamento filosófico moderno, o filósofo e matemático francês René Descartes dá uma grande contribuição para a Filosofia no século XVII ao desenvolver o Método Cartesiano. De acordo com este método, só existe aquilo que pode ter sua existência comprovada.
O iluminismo surge em pleno século das Luzes, o século XVIII. A experiência, a razão e o método científico passam a ser as únicas formas de obtenção do conhecimento. Este, a única forma de tirar o homem das trevas da ignorância. Podemos citar, nesta época, os pensadores Immanuel Kant, Friedrich Hegel, Montesquieu, Diderot, D'Alembert e Rosseau.
O século XIX é marcado pelo positivismo de Auguste Comte. O ideal de uma sociedade baseada na ordem e progresso influencia nas formas de refletir sobre as coisas. O fato histórico deve falar por si próprio e o método científico, controlado e medido, deve ser a única forma de se chegar ao conhecimento.
Neste mesmo século, Karl Marx utiliza o método dialético para desenvolver sua teoria marxista. Através do materialismo histórico, Marx propõe entender o funcionamento da sociedade para poder modificá-la. Através de uma revolução proletária, a burguesia seria retirada do controle dos bens de produção que seriam controlados pelos trabalhadores.
Ainda neste contexto, Friedrich Nietzsche, faz duras críticas aos valores tradicionais da sociedade, representados pelo cristianismo e pela cultura ocidental. O pensamento, para libertar, deve ser livre de qualquer forma de controle moral ou cultural.
Pensamento Medieval
O pensamento na Idade Média foi muito influenciado pela Igreja Católica Desta forma, o teocentrismo acabou por definir as formas de sentir, ver e também pensar durante o período medieval. De acordo com Santo Agostinho, importante teólogo romano, o conhecimento e as idéias eram de origem divina. As verdades sobre o mundo e sobre todas as coisas deviam ser buscadas nas palavras de Deus.
Porém, a partir do século V até o século XIII, uma nova linha de pensamento ganha importância na Europa. Surge a escolástica, conjunto de idéias que visava unir a fé com o pensamento racional de Platão e Aristóteles. O principal representante desta linha de pensamento foi São Tomás de Aquino.
Freud
Teoria Psicanalítica foi contruida após a Teoria da sexualidade infantil por mais 50 anos. Desenvolver inúmeros outros trabalho que complementaram e exploram as idéias centrais, abrindo inclusive a psicanálise para outras áreas como a arte, a religião, os movimentos sociais, a linguística. A descoberta do inconsciente vem para Freud por dois caminhos diferentes e paralelos: A experiência clínica pioneira de Breuer e - As experiências com sugestão pós-hipnótica de Bernheim. A hipnose foi capaz de fazer surgir algumas pequenas atitudes que normalmente o pciente não as teria, quando ele se sente ameaçado, não só se recusa a cumprir as ordens, como torna-se particularmente resistente ao procedimento. Alguns casos passam a não ter êxito e muitos pacientes não conseguiam ser hipnotizados e Freud começa a se desanimar com a prática médica da hipnose. Freud aprendeu com Charlot que a histeria e a hipnose eram fenômenos similares. Baseando-se nisso ele abandona a hipnose e inicia uma técnica sugestiva, onde afirma ao paciente que ele poderá se lembrar do acontecimento traumático sofrido, que ele conscientemente não sabe, mas que está guardado no inconsciente. Com tal teoria Freud deduz que, se um fato tão significativo não podia emergir senão com muito esforço, era porque havia uma força que se opunha à sua percepção consciente. Freud define esta força, chamando-a de RESISTÊNCIA. Ela mantinha o evento traumático inconsciente, protegendo o indivíduo da dor e do sofrimento que seriam trazidos junto com seu conhecimento.
Quanto maior a dor a ser vivida com a recordação, mais a resistência era mobilizada, tornando-se mais difícil a recordação do trauma. A descoberta da insconsciencia leva Freud a outra questão: se há necessidade de uma força tão grande para impedir que o trauma se torne consciente, é sinal de que as recorsações traumáticas nã estão imobilizadas no inconsciente; se a resistência deve ser aumentada na proporção em que o trauma é maior, quanto mais doloroso o evento reprimido, maior é a força que ele deve fazer para se tornar inconsciente. A esta força que se mobiliza para que o indivíduo não seja ferido em seus ideais éticos e estéticos, que tira da consciência a percepção de acontecimentos cuja dor o indivíduo não poderia suportar, Freud chamou de REPRESSÃO. Se alguém passa por um evento tão doloroso, que sente não poder suportá-lo, é um processo de autoproteção reprimir o acontecimento. Mesmo que pudesse explicar a dimensão dos conceitos internos, os conceitos de consciente e inconsciente não puderam responder algumas questões levantadas. O consciente não podia suportar a percepção de uma vivência e mantinha permanentemente a resistência bloqueando esta percepção. Não se podia considerar inadequado algo que não é conhecido.
Fonte: http://pt.shvoong.com/humanities/1694647-freud-psican%C3%A1lise/#ixzz29fq8j78W
Doenças Psicossomáticas
Averiguando a história sabe-se que a doença, em tempos primórdios, era concebida como castigo divino. Logo, vem Hipócrates dizendo que as doenças se originam dos conflitos psíquicos, que há uma relação simultânea entre corpo e espírito e descreve que as doenças orgânicas são influenciadas por problemas psíquicos, em geral, inconscientes. No ano de 1818 Heinholt introduz o termo, que tinha como intenção classificar sintomas, sinais clínicos e doenças descritas como mentais, assim, qualquer patologia que tivesse manifestação física e que fosse de origem mental seria denominada psicossomática.
A palavra psicossomática é derivada de psique (mente) e soma (corpo). Atualmente a psicossomática é designada como uma vertente da ciência que aborda e trata as questões humanas buscando promover saúde tanto orgânica quanto psíquica e social.
Por entender o ser humano com uma visão integrada, de unicidade entre mente e corpo há autores que afirmam que toda doença pode ser considerada psicossomática uma vez que o soma e a psique do sujeito são inseparáveis, indissociáveis. Mas só é diagnosticado como tal, quando há uma doença orgânica a qual não possui um histórico condizente com a mesma, levando-se assim a considerar os aspectos emocionais e subjetivos.
O corpo, sendo a estrutura física do sujeito é, portanto, o lugar de vida e também de morte. Tudo que é interpretado das experiências vividas vai repercutir de alguma maneira na esfera física do sujeito em sua totalidade.
Quando há sofrimento psíquico com o qual a pessoa não encontra um escape ou até mesmo não tem condições de lidar com ele, vai-se acumulando e o corpo tende a somatizar. Se a pessoa não expressa, o organismo terá que encontrar uma maneira de manifestar. Angustias não externalizadas ficam no corpo e acabam afetando algum órgão, ou vários. Tanto o mental é influenciado pelo físico quanto vice versa.
Bronquite, asma, gastrite, úlcera, enxaqueca, depressão, dermatites, anorexia, obesidade, pressão alta ou baixa, impotência sexual, frigidez, dores musculares, dependência química, são alguns exemplos de danos à saúde que podem ter sua origem em motivos psíquicos.
Uma manifestação física interfere em toda a imagem corporal que se construiu ate o presente momento da vida e geralmente demanda de uma nova estruturação da maneira de viver. Pode haver casos em que a doença se manifesta como um mecanismo de defesa em relação à uma realidade insuportável, assim a pessoa consegue evitar, fugir, se esquivar de situações desprazerosas, não que a pessoa aja de má-fé, mas o organismo tenta, inconscientemente, se defender.
O fato de a enfermidade ser de origem mental é indispensável o acompanhamento clínico tendo em vista que os sintomas não são inventados, se tornaram biológicos e são causadores de intensos sofrimento a quem o vivencia. Sendo detectado que não tem uma causa orgânica, as questões psicológicas devem ser tratadas juntamente com as físicas para que sejam amenizados ou findados os sintomas e também para que se evitem sequelas futuras.
Psicóloga Katree Zuanazzi
Pregos na Cerca
Era uma vez um garoto que tinha um temperamento muito ruim.
O Pai desse garoto deu-lhe um saco com pregos e disse-lhe que toda vez que ele perdesse a paciência, deveria martelar um prego atrás da cerca. No primeiro dia o garoto enfiou 37 pregos.
Em algumas semanas, ia aprendendo a controlar seu temperamento, e o número de pregos martelados por dia reduziu gradativamente.
Descobriu que era mais fácil controlar seu temperamento do que martelar todos aqueles pregos na cerca… Finalmente chegou o dia em que o garoto não perdeu a paciência nem uma vez.
E disse aquilo ao seu pai. Este sugeriu que ele retirasse um prego por cada dia que ele conseguisse controlar seu temperamento.
Finalmente chegou o dia em que o garoto havia retirado todos os pregos da cerca. Então O pai pegou a mão do seu filho e o levou para a cerca e disse: “Você foi muito bem meu filho!” Mas olha todos esses buracos na cerca. A cerca jamais será a mesma. Quando você diz coisas com a cabeça quente, elas deixam marcas como estas. Você pode ferir um homem com uma faca e depois tirar a faca, não importa quantas vezes você pedir perdão, a ferida ainda vai estar ali. Uma ferida verbal é tão grave quanto uma física.
Lembre-se da lição que o pai ensinou para o filho. Que “buracos” você tem feito recentemente? Alguns podem ser grandes e outros pequenos. Sejam do tamanho que forem, cada buraco que é feito com raiva faz a vida um pouco mais feia. A próxima vez que você começar a sentir raiva, tente se expressar de maneira diferente e reduzir o número de buracos que você faz.
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