quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Freud e Psicanalise
Freud
Teoria Psicanalítica foi contruida após a Teoria da sexualidade infantil por mais 50 anos. Desenvolver inúmeros outros trabalho que complementaram e exploram as idéias centrais, abrindo inclusive a psicanálise para outras áreas como a arte, a religião, os movimentos sociais, a linguística. A descoberta do inconsciente vem para Freud por dois caminhos diferentes e paralelos: A experiência clínica pioneira de Breuer e - As experiências com sugestão pós-hipnótica de Bernheim. A hipnose foi capaz de fazer surgir algumas pequenas atitudes que normalmente o pciente não as teria, quando ele se sente ameaçado, não só se recusa a cumprir as ordens, como torna-se particularmente resistente ao procedimento. Alguns casos passam a não ter êxito e muitos pacientes não conseguiam ser hipnotizados e Freud começa a se desanimar com a prática médica da hipnose. Freud aprendeu com Charlot que a histeria e a hipnose eram fenômenos similares. Baseando-se nisso ele abandona a hipnose e inicia uma técnica sugestiva, onde afirma ao paciente que ele poderá se lembrar do acontecimento traumático sofrido, que ele conscientemente não sabe, mas que está guardado no inconsciente. Com tal teoria Freud deduz que, se um fato tão significativo não podia emergir senão com muito esforço, era porque havia uma força que se opunha à sua percepção consciente. Freud define esta força, chamando-a de RESISTÊNCIA. Ela mantinha o evento traumático inconsciente, protegendo o indivíduo da dor e do sofrimento que seriam trazidos junto com seu conhecimento.
Quanto maior a dor a ser vivida com a recordação, mais a resistência era mobilizada, tornando-se mais difícil a recordação do trauma. A descoberta da insconsciencia leva Freud a outra questão: se há necessidade de uma força tão grande para impedir que o trauma se torne consciente, é sinal de que as recorsações traumáticas nã estão imobilizadas no inconsciente; se a resistência deve ser aumentada na proporção em que o trauma é maior, quanto mais doloroso o evento reprimido, maior é a força que ele deve fazer para se tornar inconsciente. A esta força que se mobiliza para que o indivíduo não seja ferido em seus ideais éticos e estéticos, que tira da consciência a percepção de acontecimentos cuja dor o indivíduo não poderia suportar, Freud chamou de REPRESSÃO. Se alguém passa por um evento tão doloroso, que sente não poder suportá-lo, é um processo de autoproteção reprimir o acontecimento. Mesmo que pudesse explicar a dimensão dos conceitos internos, os conceitos de consciente e inconsciente não puderam responder algumas questões levantadas. O consciente não podia suportar a percepção de uma vivência e mantinha permanentemente a resistência bloqueando esta percepção. Não se podia considerar inadequado algo que não é conhecido.
Fonte: http://pt.shvoong.com/humanities/1694647-freud-psican%C3%A1lise/#ixzz29fq8j78W
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