quarta-feira, 13 de janeiro de 2016 0 comentários

Sete anos de Pastor.

Sete anos de pastor Jacob servia
Labão, pai de Raquel, serrana bela;
mas não servia ao pai, servia a ela,
e a ela só por soldada pretendia. 

Os dias na esperança de um só dia
passava, contentando-se com vê-la;
porém o pai, usando de cautela,
em lugar de Raquel, lhe dava Lia. 

Vendo o triste pastor que por enganos
lhe fora assi negada sua pastora,
como se a não tivera merecida, 

tornando já a servir outros sete anos,
dezia: –Mais servir(i)a, se não fora
p[e]ra tão longo(s) a[m]o[r] tão curta vida. 


Camões.
terça-feira, 12 de janeiro de 2016 0 comentários

Momento!


segunda-feira, 11 de janeiro de 2016 0 comentários

Tentando Alcançar a Lua!

Uma noite, o Rei dos Macacos reparou numa gloriosa lua dourada que repousava no fundo de uma lagoa. Não se apercebendo de que se tratava apenas de um reflexo, o Rei chamou os seus súbditos para que lhe fossem buscar aquele tesouro não reclamado.
— O nosso macaco mais forte agarra-se a esta árvore — ordenou o Rei. — E o nosso segundo macaco mais forte agarra-se à mão dele, tenta alcançar a água e pega na lua dourada.
Assim fizeram. Mas o segundo macaco não conseguia alcançar a lua.
— Quem é o nosso terceiro macaco mais forte? Agarra-te à mão do teu irmão e vai buscar a lua.
Mas a lua continuava fora do alcance deles.
— Tragam o quarto macaco mais forte. Que desça até junto da lagoa e tente a sua sorte.
Os macacos formavam agora uma cadeia, cada um pendurado no braço do outro. O quarto macaco usou os braços deles como escada e ficou pendurado na mão do terceiro macaco… mas a lua continuava fora do seu alcance. E assim continuaram… cinco… seis… sete… oito… macaco após macaco, até que o último conseguia tocar já na superfície da água.
— Estamos quase a conseguir! — gritaram os macacos.
— Deixem-me ser o primeiro a agarrá-la! — gritou o Rei, que se lançou cadeia abaixo.
Mas o peso de toda esta loucura tinha-se tornado demasiado para as forças do macaco mais forte, que continuava agarrado ao topo da árvore. Quando o Rei ia a tocar a água para pegar na lua, o macaco mais forte largou o tronco. Um a um, caíram todos na lagoa e afogaram-se, juntamente com o Rei.
Aquele que segue um líder insensato é ele próprio um tolo.
Margaret Read MacDonald
Peace Tales
Arkansas, August House Publishers, Inc., 2005
domingo, 10 de janeiro de 2016 0 comentários

Aula sobre Sistema Límbico e Psicanalise.


0 comentários

O Fio da Aranha

Sobre o egoísmo existem muitas lendas e casos interessantes. Vau contar aqui uma lenda hindu muito bonita. Malba Tahan escreveu-a em seu livro Lendas do Deserto.
Vou apresentá-la aqui resumidamente:

Um homicida morreu e foi atirado no fundo das trevas. Mas implorou perdão ao Senhor da misericórdia. Imediatamente apareceu um anjo e lhe disse: “A tua prece foi ouvida por Deus. O Senhor quer falar contigo”.
O homem foi, tremendo. Deus perguntou-lhe: “Filho, na tua vida, fizeste alguma boa ação?” O homem ficou triste e respondeu: “Não, Senhor!”.
Deus insistiu: “Fala! Estou querendo ajudar-te. Procura recordar o teu passado. Vê alguma boa obra, nem que seja uma coisinha de nada, como dar um copo de água”.
O pobre criminoso pensou, pensou... e respirou aliviado: “Ah, Senhor! Bendito seja o teu santo nome! Lembro-me de que, certo dia, tive compaixão de uma aranha pequenina.
Ela cruzou o meu caminho. Por sorte eu estava olhando para o chão. Vi que ia atravessando de um lado para o outro com toda a calma. Eu ia pisando sobre ela, mas tirei o pé, rapidamente, para não esmaga-la”.
Deus disse-lhe: “Basta! Isso é o suficiente. Com os fios da teia da aranha, vou fazer uma corda. Por essa corda poderás subir até o céu. Mas com uma condição: nunca mais serás egoísta!”.
O homicida inclinou a cabeça, tirou o chapéu e disse: “Nunca mais, Senhor!”.
Deus jogou-lhe a corda, e o homem foi subindo. Já estava perto do céu. Lá de cima viu que outros condenados começaram a agarrar-se à ponta da corda. Então gritou: “Larguem! Larguem! Essa corda é minha!”.
A corda rompeu-se, e ele foi para o fundo do inferno, definitivamente.

Fonte: Livro Lendas e fatos à luz da fé
Pe. Luiz Cechinato
sexta-feira, 8 de janeiro de 2016 0 comentários

CAIR NOS BRAÇOS DE MORFEU

Apesar dos milênios que nos separam dos gregos, podemos ver que o legado dessa antiga civilização ainda tem uma influência significativa em diversos aspectos de nossa vida cotidiana. As noções estéticas, a ideia de democracia, os princípios da filosofia são apenas alguns dos casos em que vemos de que modo os gregos deixaram sua marca entre as culturas ocidentais. Na verdade, caso haja um pouco mais de interesse, podemos descobrir que a cultura grega também adentra aspectos bem mais simples do nosso dia a dia.
De fato, as propriedades revigorantes do sono conhecidas por todas as pessoas e a falta do mesmo pode gerar uma série de problemas de saúde. Vários estudiosos ainda investigam de que modo essa atividade que ocupa praticamente um terço de nossas vidas interfere no funcionamento de nosso organismo. Em nosso cotidiano, é comum muitas pessoas celebrarem uma noite bem dormida dizendo que “caiu nos braços de Morfeu”. Mas afinal, de onde veio essa expressão?
Segundo a mitologia grega, Morfeu era um deus filho de Hipnos, o deus do sono. Assim como o seu pai, ele dispunha de grandes asas que o fazia vagar silenciosamente pelos mais distantes lugares do planeta Terra. Ao aproveitar do repouso dos homens, Morfeu assumia formas humanas e ocupava os sonhos de quem quisesse. Desse modo, os gregos acreditavam que uma noite bem dormida e seus vários efeitos positivos só seriam explicados pela presença dessa divindade em seus sonhos.
Foi justamente por meio dessa expressão e da história de Morfeu que um dos mais potentes analgésicos existentes, a morfina, ganhou esse nome. No fim das contas, mesmo que a mitologia não tenha embasamento científico, sabemos que uma noite de bom descanso é simplesmente divino.
Por Rainer Sousa
Mestre em História
Equipe Brasil Escola
quinta-feira, 7 de janeiro de 2016 0 comentários

CARTA DE ABRAHAM LINCOLN PARA O PROFESSOR DE SEU FILHO.



"Caro professor, ele terá de aprender que nem todos os homens são justos, nem todos são verdadeiros, mas por favor diga-lhe que, para cada vilão há um herói, para cada egoísta, há um líder dedicado.

Ensine-o, por favor, que para cada inimigo haverá também um amigo, ensine-o que mais vale uma moeda ganha que uma moeda encontrada.

Ensine-o a perder, mas também a saber gozar da vitória, afaste-o da inveja e dê-lhe a conhecer a alegria profunda do sorriso silencioso.

Faça-o maravilhar-se com os livros, mas deixe-o também perder-se com os pássaros no céu, as flores no campo, os montes e os vales.

Nas brincadeiras com os amigos, explique-lhe que a derrota honrosa vale mais que a vitória vergonhosa, ensine-o a acreditar em si, mesmo se sozinho contra todos.

Ensine-o a ser gentil com os gentis e duro com os duros, ensine-o a nunca entrar no comboio simplesmente porque os outros também entraram.

Ensine-o a ouvir todos, mas, na hora da verdade, a decidir sozinho. Ensine-o a rir quando estiver triste e explique-lhe que por vezes os homens também choram.

Ensine-o a ignorar as multidões que reclamam sangue e a lutar só contra todos, se ele achar que tem razão.

Trate-o bem, mas não o mime, pois só o teste do fogo faz o verdadeiro aço. Deixe-o ter a coragem de ser impaciente e a paciência de ser corajoso.

Transmita-lhe uma fé sublime no Criador e fé também em si, pois só assim poderá ter fé nos homens.

Eu sei que estou a pedir muito, mas veja o que pode fazer, caro professor.“


Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.
 
;