domingo, 25 de agosto de 2013 0 comentários

Mensagem aos Formandos Em Psicologia do campus Tatuapé

Mensagem aos Formandos Em Psicologia do campus Tatuapé

De todos fica a saudade, o aperto no peito, os sonhos que sonhamos. De tudo ficará aquele sorriso de encontro. De tudo que fomos, saudade! Para tudo, que sejamos força, coragem! Sentiremos saudades!”
Essa citação deixa clara a todos nós a grande saudade que os colegas de classe da Universidade Paulista, ao se formarem sentirão com certeza um pelo outro. Afinal foram tantos anos de convivência, dividindo sonhos, emoções e esperanças, que com certeza essa fase ficará na memória das pessoas muito tempo, senão para toda sua vida.
Embora não esteja presente na colação de grau, fica a honra de ter sido convidado a ser o paraninfo.
Atenciosamente:
Prof. Joaquim de Oliveira Teles
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Viviani Marcelino Modesto, Stella Guariente, Luciana Santos e outras 30 pessoas curtiram isso.

Carol Santana Obrigada por tudo professor, tenho certeza que além de mim, diversos alunos se sentem orgulhosos de ter aulas com um professor tao qualificado e tão humano quanto o senhor. Segunda feira é um dos dias mais importantes da minha vida e de muitas outras pessoas, e a sensação de dever cumprido é maravilhosa. Muito obrigada por dividir todo seu conhecimento.
24 de agosto às 13:40 via celular · Curtir (desfazer) · 9

Rosangela Ap Lopes Receba nossa gratidão pelos anos em que dedicou- se a nos engrandecer com seus conhecimentos, carinho e paciência. Você Professor fará parte da nossa história para sempre.
24 de agosto às 20:23 · Curtir (desfazer) · 5

Joaquim De Oliveira Teles Obrigado Rosangela, vocês foram alunos muito especiais.
24 de agosto às 20:54 · Curtir · 1

Alvin Alves Professor, agradeço pela o oportunidade que tive de ter o Senhor como meu professor nas disciplinas; FISIOLOGIA GERAL e NEUROFISIOLOGIA és um grande Homem, foi pouco o tempo que estivemos juntos na minha trajetória como universitário, mas o suficiente...Ver mais
há 22 horas · Curtir (desfazer) · 2

Joaquim De Oliveira Teles Obrigado Alvin pelas palavras carinhosas, são aluno, melhor dizendo discípulo como você, que faz valer a pena lecionar. Obrigado mais uma vez pelo carinho.!!!
há 20 horas · Curtir · 2

Sandra Franca Nosso carinho e respeito por esse grande mestre que trouxe sua contribuição para a nossa formação com seu muito saber, dedicação e seriedade em ministrar suas matérias. Levarei para minha vida um pouco de você, ou seja, de sua postura ética e profissional simplesmente BRILHANTE. OBRIGADA Prof Joaquim De Oliveira Teles, GRANDE ABRAÇO.
há 15 horas · Curtir · 1

Joaquim De Oliveira Teles Obrigada Sandra pelas palavras carinhosas, certamente um Mestre é produto de bons Discípulos e certamento você se encontra entre eles.
alguns segundos atrás · Curtir

sábado, 17 de agosto de 2013 0 comentários

O Príncipe e o Filósofo


O príncipe Hi-Chang-Li era vaidoso e fútil.
Um dia, ao regressar de um passeio em companhia de vários amigos, encontrou Confúcio. O venerável filósofo, sentado na laje de um poço, meditava tranqüilo.
  - Eis uma oportunidade feliz- declarou o príncipe. – Consultemos esse famoso pensador sobre as dúvidas que nos ocorreram durante a excursão.
   Um dos mandarins aproximou-se de Confúcio e interrogou-o:
     - Em que consiste, ó esclarecido filósofo!, a verdadeira Caridade?
     - Em amar os homens!- foi a resposta.
    - E a Ciência?
    - Em conhecer os homens!
    - E o Erro?
    - Em confiar nos homens!
    - E qual a arte mais difícil?
    - Governar os homens!
 Ao ouvir aquelas respostas, disse o príncipe, em voz baixa, ao mandarim:
    - Noto que o velho retórico insiste em formar as respostas da mesma forma, relacionado-as, invariavelmente, com os homens. Irrita-me essa preocupação maníaca. Pretende, com certeza, diverti-se a nossa custa. É preciso interrogá-lo de modo que ele se veja obrigado a modificar o estribilho.
   - Nada mais simples- rosnou, entre dentes, o mandarim.
   - Podes dizer-me, ó eloqüente filosofo!, quantas estrelas há no céu?
     Respondeu o Mestre:
   - São tantas quantos os pecados, erros, defeitos e imperfeições dos homens!
      E depois de proferir tais palavras, levantou-se vagaroso e afastou-se dos indesejáveis arguidores.

Conto de Malba Tahan
sábado, 3 de agosto de 2013 0 comentários

UMA JANELA PARA A FILOSOFIA Final


Olhando então para o lado direito, pôde ver ao longe, uma enorme indústria que
lançava um pó branco no ar. O vento trazia o pó até a folhagem das árvores. Mesmo
distante, dava para ver que algumas árvores ao redor da indústria estavam totalmente
brancas e muitas outras estavam mortas. “O branco das árvores é a poluição da
indústria. Justo daquela que se diz tão preocupada com o meio-ambiente...” Da janela
dava pra ver também a estradinha que passava em frente à indústria e seguia até a
entrada da cidade. Por ela passavam vários operários que deixavam o seu turno, todos
com um aspecto triste, sofrido e de insatisfação. Alguns conversavam, outros tossiam,
outros simplesmente acompanhavam aquele cortejo disperso e lúgubre.
Ao mesmo tempo que o rapaz satisfez as suas primeiras curiosidades, outras
imediatamente foram surgindo: Por que o aspecto taciturno e sofrido dos operários?
Eles não deviam estar satisfeitos por terem um trabalho e, principalmente, por ter
acabado o seu expediente? Por que uma empresa tida como modelo na cidade não se
preocupa com o pó lançado sobre as árvores? E por que é justamente ela a que mais
fala em defesa do meio ambiente?
Ao retomar a cabeça para dentro da casa, o rapaz deparou-se com o velho Américo de
pé ao seu lado, com um sorriso algo maroto estampado nos lábios.
E então? – perguntou o filósofo – O que viu agora?
O rapaz contou a sua experiência e as novas inquietações surgidas. O velho ouviu tudo
atentamente e foi conversando também com o jovem.
- Bem filho, você quebrou a janela. Creio que agora você não precisa mais de mim.
Este foi o início de sua descoberta da filosofia. Você foi um bom aluno e já começou a
filosofar. Para prosseguir, vá resolver suas novas inquietações. Mas jamais se
esqueça: nunca olhe as coisas somente através das janelas - e fazendo um gesto vago
em direção aos livros acrescentou – o dia que precisar de livros...
O rapaz estava eufórico. Sorriu um pouco embasbacado. Tinha a sensação de que,
enfim, compreendera. – Tenho que ir embora agora, não é?
- Mas apareça sempre para conversarmos. Não pense que já sabe tudo...
- Com certeza. Estarei sempre aqui.
Após despedirem-se, o jovem saiu e nem se preocupou de pegar o caderno na porta.
- E o caderno? Você esqueceu!
- Pode ficar com ele. Não precisei mesmo...
- Lembre-se de me pagar o concerto da janela! O rapaz, já virando uma curva na
estrada, fez sinal de positivo, sorriu e desapareceu na estrada.
Alguns anos se passaram. Em contato com os amigos, o jovem tentava, depois de
muito tempo de busca, relatar aos amigos e fazê-los entender as suas descobertas
com relação a vários aspectos da realidade. Conversava sobre as falsas verdades que
prevaleciam entre os homens, sobre a manipulação das pessoas por interesses de
grupos, sobre o sentido da vida do ser humano, sobre as estruturas sociais
massacrantes... Mas nem sempre conseguia convencer. Muitos nada entendiam, não
queriam entender, fechavam os ouvidos e até se chateavam com a conversa. Estes,
eram sempre os mesmos e sempre iguais, nunca mudavam. Viviam na sua vidinha
medíocre na ilusão de estarem felizes e satisfeitos. Eram controlados pelo mundo e
moviam-se sem vontade própria, embora se achassem livres. Mas na verdade, eles

não haviam quebrado a janela...
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